quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ME - Aula 10.

"Uma quarta no Parque."

Hoje foi a primeira Aula Prática externa, e o local escolhido para fotografar foi o Parque da Jaqueira. 
As recomendações básicas foram usar a câmera nos modos M e S, e exercitar tirando fotos de objetos móveis, buscando registrá-los em três diferentes condições:

1. Borrando a imagem.

2. Congelando-a.

3. Aplicando a técnica do Panning (ou Panorâmica).

De acordo com as orientações prévias em sala de aula:

Buscar usar um ISO mais baixo se quero velocidades mais lentas, e aumentar o ISO se necessário, para assim poder aumentar a velocidade.

Vim sabendo que a velocidade 1/125, congela o movimento de alguém andando normalmente.

Usando 1/20, e considerando que estamos fotografando alguém pulando, como fizemos na sala de aula, poderá ou não borrar. Para borrar, precisaríamos clicar com o objeto da foto em movimento. Isto é, na subida ou na descida. Se o clique ocorrer naquele instante em que ela pára porque parou de subir e agora vai começar a descer, a foto vai sair congelada.

Já a velocidade 1/8 é baixa o suficiente para borrar qualquer pequeno movimento.

De um modo geral, o que exercitei consistiu no seguinte:

Defini o ISO 100, e usei a câmera no modo S (Speed - velocidade).
Somente uma vez alterei o ISO para 400, quando ao tentar aumentar a velocidade com o ISO 100, não foi possível.
A menor velocidade que consegui com o ISO 100, foi da ordem de 1/10, e dependendo da luz, havia momentos em que obtinha apenas 1/20 ou 1/25. As aberturas focais, nesses casos, variaram de f36 a f13.


F36  1/20   ISO  100   36 mm
O  balanço vermelho em movimento não congelou.
O clique foi no momento em que ele estava parado, ou quase parado.
Movimento do balanço lento!

F35   1/25   ISO 100   66 mm 
Nesta foto o balanço vermelho quase desapareceu.
Desapareceu, deixando vestígios.
A velocidade do obturador diminuiu um pouco com relação a foto anterior.
Além disso deve a velocidade do balanço ter aumentado em relação a foto anterior.

Idênticas condições quanto ao ajuste da câmera, que na foto anterior: 
F 35   1/25   ISO 100   66 mm

E finalmente com: F 36   1/20   ISO 100   66 mm 

f 10   1/250   ISO 400   40 mm 
Talvez deixando o ISO em 100 e mesmo com uma velocidade menor, também congelasse.
Quanto maior a velocidade porém, é maior a garantia do congelamento.
Para que o sensor ficasse mais sensível e eu pudesse usar uma velocidade maior,
aumentei o ISO para 400 e usei a velocidade 1/250.
(Na foto, Tércio)

 F32   1/10   ISO 100   90 mm
Tentei um bocado, inicialmente, conseguir o Panning. 
Essa foi talvez a primeira na qual consegui o pretendido. 
Não tão boa, mas ficou mais perto do que deveriam ser, 
as que não escolhi.

 F 36   1/10   ISO 100   105 mm
O movimento da perna de Giovanni aparece borrada, 
quase desapareceu, à velocidade 1/10.
Como era esperado.

 F8   1/250   ISO 100   105 mm
Pois é! Agora estou com 1/250 e ISO 100.
O mesmo movimento da perna congelou 
a essa velocidade 1/250.

Lá vai Felipe, e agora temos: F16   1/40   ISO 100   66mm 
A velocidade está maior em relação ao Panning anterior.
Importa sincronizar o movimento da máquina com o movimento do objeto móvel.
Para aumentar o número de sucessos requer praticar bastante.

 F 3.6   1/30   ISO 100   30 mm
Claudia fazia movimentos de rotação do corpo.
O resultado mostra que a velocidade 1/30 se não borrou a foto,
mas foi suficiente para fazer perder a nitidez!

F13   1/8   ISO 100   30 mm 
Agora sim! O movimento é o mesmo da foto anterior.
A velocidade porém, passou de 1/30 para 1/8.
Este aumento do tempo de exposição, borrou o movimento.

 F 6.3   1/60   ISO 100  50 mm
No momento do clique, somente os pés de Pamela 
se movimentavam de modo a borrarem a foto.


 F 22   1/20   ISO 100   22mm
Esta foto está mais próxima do que caracteriza o Panning.
Objeto móvel parado, e o fundo borrado.
  
 F 25   1/25   ISO 100   22 mm
A minha tentativa foi de um Panning no Beetle. 
A bicicleta, que estava a uma velocidade menor que o carro,
aparece borrada.
  
 F22  1/25   ISO 1000   42 mm
As motos são mesmo um desafio, em todos os sentidos.

 Mesmos ajustes da foto anterior: F22   1/25   ISO 100   42 mm

 F25   1/25   ISO 100   105 mm
    
 F5   1/200   ISO 100   40 mm

 F4.5   1/200   ISO 100   40 mm
  
  F 4.5   1/200   ISO 100   40 mm

 Rita começando a movimentar o pé: F14   1/15   ISO 100   50 mm
Já foi o suficiente para borrar.

 F14   1/15   ISO 100   50 mm
Ao aumentar a velocidade do movimento, 
a perna e o pé chegam ao ponto de desaparecerem.

F 22   1/20   ISO 100   50 mm
Tentativa de Panning.

 F 22   1/25   ISO 100   50 mm
Tentativa de Panning.

 F 13   1/25   ISO 100   75 mm
Tentativa de Panning.


F18   1/25   ISO 100   105 mm 
Conheço o caminhante à direita!
O omnibus ao fundo aparece congelado, 
porque está parado ou quase parado!
Os andantes estão menos congelados que o coletivo,
porque estão ligeiramente mais rápidos que ele, 
mas não o suficiente para aparecerem melhor na foto. 
Isto é, andando de verdade, e borrados.

 F18   1/25   ISO 1000   105 mm
O Panning foi o tipo de foto no qual eu mais insisti.

 F16   1/25   ISO 100   105 mm
Das minhas tentativas de Panning, acho que essa foi a
foto na qual alcancei o melhor resultado.

 F 4.2    1/125   ISO 100   30mm
Aline aqui, inicia uma sequencia de saltos, que eu registrei com
essa velocidade, a qual poderia ter aumentado para 1/250.

 Ainda assim, congelou!

 Escolhi o modo CH em lugar do S (Single) para fazer 5 deisparos em 1 seg.
 Pronto.

Antes da aula e junto com as recomendações sobre o objetivo dos testes de hoje, foi dito para que não nos engessássemos, sendo permitido e até estimulado a fazermos experiências.
As fotos a seguir, foram feitas fora do objetivo do dia, mas dentro do espírito de estimular a prática.

F20   1/20   ISO 400   18 mm
Segurei bem a câmera, até parei de respirar na hora do clique.
Eu pensava que com essa velocidade,
só podia bater a foto, usando um tripé!
Não é.

F6.3   1/125   ISO 100   105 mm
Botelho e Felipe.

F 6.3   1/30   ISO 100   52 mm
Achei essa foto legal!
Mas a velocidade, usei muito baixa.
Estavam todos tão estáticos,
que nada borrou.

F 6.3   1/30   ISO 100   52 mm
...bastou que Sangela movesse a mão, e
nela apareceu o indício desse movimento.

F 4.8   1/60   ISO 400   48 mm
Eu quis equilibar a luminosidade dentro e fora,
focando primeiro na parte mais escura,
segurando o meio clique,
e então reposicionando para bater.
Mas não deu muito certo!

F6.3   1/640   ISO 400   105 mm
Aqui fora, eu deveria ter retornado o ISO para 100.
Mas a densidade da foto, agora eu sei, 
não mudaria se eu mantivesse a "Combinação Verdade".
Até parece que eu entendo do troço! :-)))

F 5.6   1/400   ISO 400   105 mm

F 5.3   1/320   ISO 400   80 mm

F14   1/20    ISO 100   98 mm
Teria ficado muito boa se eu fosse um fotógrafo.
Vê-se logo, a câmera estava mal ajustada.
Eu teria que ter chegado mais perto, etc...

F 9   1/125   ISO 400   70 mm
Katarine e Edmilson.

No modo Scene:  F 5.6   1/60   ISO 100   52 mm

 
Idem.

Modo Scene:  F8   1/125   ISO 125   105
Estou entendendo que como o modo Scene é automático,
ele ajusta o ISO automático, dependendo da forma como 
a câmera está ajustada.

F6.3   1/100   ISO 100   105 mm
Pretendia que a flor amarela tivesse saído mais nítida.

F 5.3   1/80   ISO 100   80 mm
Rita e João José.

F5.3   1/50    ISO 100   80 mm
O fundo das fotos (desta e da anterior)  até que desfocou, e sei que isso é bom.
Mas aquele carro preto lá atrás, não era para estar ali.
Eu deveria ter visto isso antes de bater, para ter feito a foto em
outra posição.
Mas, é errando bem muito que a gente aprende!
Eu penso que em retratos assim, se eu tivesse usado uma abertura do
diafragma maior, teria sido melhor! 
Não?

Foi bom!
Por hoje é só.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ME - Aula 09.


Antes de começar, gostaria de dizer que as fotos da aula de hoje estão ao final desta postagem.

Hoje, João José chegou afônico,  mas de muito bom ânimo.

Giovanni sentou próximo a ele e repetiu para o grupo frase por frase, o que ele dizia em voz baixa. 


Nossa aula hoje até pareceu a entrega do Oscar.

O assunto principal de hoje, foi a configuração de câmeras, isto é, foi sobre os seus principais ajustes.

Ajustes operacionais e Controles operacionais.

Dividido em duas parte, teríamos:

1. Ajustes operacionais. (Primeira parte da aula)

2. Controles operacionais. (Segunda parte da aula)

M
A
S
P

Comentários gerais, antes de iniciar esse assunto:



O olho é quem pensa. Não tem que raciocinar. É ver e fazer! Você está pronto, já no meio clique. Fica só esperando para fazer a foto. O mesmo que o dedo no gatilho com a máquina já armada. Mesmo que em um revolver. Com ele já engatilhado, apertou, é o disparo. É uma questão de treinamento, para que atuemos sem o comando do que quero fazer. Tem que ser automático. Espontâneo. Instintivo.

Depois que já se fez o meio clique, ocorre uma antecipação ao pensamento do cérebro.

Um tipo de treino recomendável é fotografar as palhetas de um ventilador. Fazer uma marca em uma das palhetas, e tentar clicar na passagem dela em cima.

Sobre qual o limite de velocidade para fotografar sem tripé com a câmera na mão, considerar a regra segundo a qual, para  imagem estática na mão, o limite é de 1/15. Nesses casos limites, deve-se prender a respiração no momento do clique.

Em seguida foram mostrados em slides, os resultados dos exercícios de Pixelgrama de aula anterior.

Dando continuidade, a demonstração dos controles da câmera:

Os controles foram mostrados no Menu da Nikon D7000, que é semelhante ao das outras.

Inicialmente foi mostrado que há nas câmeras SLRS, dois botões dispostos o primeiro em cima e à direita, o segundo à esquerda e abaixo, ambos com um pontinho verde ao lado. Na Nikon D7000, o de cima tem um quadradinho metade branco onde tem um sinal de menos (-) e a outra metade preta com um sinal de somar (+).

O botão de baixo, e à esquerda, tem um círculo, com um sinal de somar (+) no centro.

Quando esses dois botões são apertados simultaneamente por um tempo de 2 segundos, ocorre um "reset" das configurações da câmera, que assim volta para as configurações de fábrica.

Para que não aconteça de acidentalmente se provocar esse "reset', é que intencionalmente, o projeto das câmeras os posiciona distantes um do outro. 

Existe uma opção de fazer esse "reset" no Menu da câmera, mas somente na Nikon.

Foi mostrado o "Reset Shooting Menu" na Nikon D7000. 

Todos foram convidados a fazer o "reset" em suas câmeras, para em seguida realizar os principais ajustes, visando uniformidade das configurações para a primeira aula externa, amanhã no Parque da Jaqueira.

A propósito, podemos escolher usar o Menu em qualquer das línguas listadas no "SETUP MENU" (nele há um sub item "languages"). Que em português está traduzido para, MENU de CONFIGURAÇÃO (o sub item é Idioma).

Quanto a escolha da qualidade de imagem.

 
No MENU de DISPARO (SHOOTING MENU), escolher o sub item QUALIDADE de IMAGEM (IMAGE QUALITY).
Foi recomendado escolher o  JPEG FINE. Sempre que damos um "reset" na câmera, o seu "default" é JPEG NORMAL. Isto é, ao fazer um "reset" o ajuste de fábrica para a qualidade de imagem é JPEG NORMAL.

Para fotos cuja única finalidade é utilizá-la na internet, a qualidade JPEG Basic é suficiente. Mas é melhor trabalhar sempre com JPEG Fine. Estamos sujeitos a de repente, face aos resultados, querer ampliar uma ou outra foto, e a escolha do JPEG FINE é a garantia de que sempre poderemos fazê-lo. 

A compressão 4:1 do JPEG Fine é a maior.
4:1 é o melhor do JPEG.
Normal é 8:1.
Basic é 16:1.

Quanto ao arquivo RAW é o mais puro. A máxima qualidade.

Como o RAW não é de visualização fácil, recomenda-se usar RAW + JPEG. Assim sempre tem-se uma foto em JPEG, para mostrar ao cliente. Quanto ao RAW, ele já é completo! 

(O site da Microsoft tem um software para abrir arquivos RAW, foi o que comentou Giuovanni).

Foi lembrada a comparação:

Dezesseis pessoas em um metro quadrado, fica "meio congestionado".
Melhor para a clareza da imagem, seriam que tivessem apenas quatro.
Isso para fazer uma analogia, e fixar que 4:1 é a melhor qualidade de imagem em JPEG.

Quanto ao tamanho da imagem:
Os tamanho a escolher são: Máxima, Metade da Máxima e Metade da Metade.
Na Nikon, 16,1; 9,0; 4,0.

A escolha acima do tamanho da imagem, é no mesmo MENU de DISPARO (SHOOTING MENU).
Sub item TAMANHO DE IMAGE (IMAGE SIZE)

Quanto mais MegaPixels, significa maior capacidade de ampliação.

No caso da Internet, isto é, quando o trabalho é  para colocar na net, usar 4,0 M.

Para internet, tecnicamente, 2 MegaPixels são suficientes.

Podendo usar 3 Megas são  suficientes.

Convém para o caso de alguém pedir par ampliar alguma foto, que ela tenha sido tirada com maior precisão. Usar uma margem maior dá mais opção.

JJ deu um exemplo de quando em um aniversário, obteve uma foto maravilhosa de uma criança, e que não foi possível atender a expectativa da mãe da criança de ampliá-la, porque face as circunstâncias, ele estava fotografando sem compromisso, e usava no momento uma resolução baixa.

Uma maior compressão está  associada a perda de qualidade. Se não tem granulação, já começa a aparecer, quando amplia.

No caso da Jaqueira, amanhã, usaremos 16,1 M.

Na Nikon, neste mesmo MENU de DISPARO (SHOOTING MENU) há como configurar no sub item COMPRESSÃO JPEG (JPEG COMPRESSION), entre PRIORIDADE ao TAMANHO (SIZE PRIORITY) ou  QUALIDADE ÓPTIMA (OPTIMAL QUALITY).

Ainda nesse mesmo MENU de DISPARO, temos a considerar que serão vistos depois :

A questão do  EQUILÍBRIO de BRANCOS será visto depois.

E Definir Picture Control (SET PICTURE CONTROL). 
Neste caso, dizemos como gente quer que o sistema processe as informações.

Prosseguindo, foi considerado 
ESPAÇO de COR (COLOR SPACE).
Também um sub item do MENU de DISPARO (SHOOTING MENU).

sRGB é usado para Exibição

ADOBE é usado para Fotografia.

Quando é feito o "reset" na câmera, o ajuste vai para sRGB.

Foi recomendado mudar para ADOBE.

Há limites de luz, limite de cor, de Impressora, de projetor, etc...

sRGB foi desenvolvido pelo windows para exibição.

...E é muito pobre!

O Adobe em  definição de espaço de cor, é muito maior em definição.

Dentro do espaço Adobe está contido o espaço sRGB.

As máquinas já vem com a possibilidade de configuração para sRGB.

Se a gente usar o sRGB, vai ter que converter. Se usamos Adobe, não vamos ter o trabalho de ir no computador transformar.

Compactas não tem essa opção de Adobe.

Quando tem Adobe é que a câmera já tem uma proposta profissional. Mais nuances de cor.

Foi recomendado "marcar nas câmeras", em  Color Space, a opção Adobe.

Outro ajuste feito a seguir, foi o de D-LIGHTING ATIVO.
Mais um sub item do mesmo MENU de DISPARO.

O D- Lighting ativo (ACTIVE D-LIGHTING) permite o controle de contrastes.

O Normal dá uma resposta visual próxima a fotografia analógica. A nossa memória visual é do analógico.

A escolha do REDUZIDO (LOW) ou DESLIGADO (OFF), dá imagem mais limpa, sem contraste. Pode-se usar, quando quiser efeito. Isto é, com a intencionalidade de obter o resultado que eles proporcionam.

Ainda no MENU de DISPARO, a seguir foram explicados os ajustes de REDUÇÃO de RUÍDO.

Trata-se da redução do ruído, quando se usa um ISO elevado. É feita uma correção de ruído inteligente. Se quiser grão (como disse Rita que era assim que queria), "desliga isso" e aumenta o ISO ao máximo. Na hora que você assume isso, vira um contexto de arte!

"Pega bem se alguém perguntar, dizer que trata-se de algo "Autoral, Introspectivo" É isso! 

Então, quanto ao REDUÇÃO do RUÍDO com ISO ELEVADO (HIGH ISO NR) usar em NORMAL 

Mais um ajuste, no MENU de DISPARO:

DEFINIÇÕES de SENSIBILIDADE ISO (ISO SENSITIVITY):  se deixar em AUTOMÁTICO, ele fica flutuando!
Deve-se aqui fazer a escolha do ajuste do ISO desejado.

Foi dito que podemos ter nosso MENU de DISPARO personalizado.
Quando a câmera passa por um "reset", o MENU personalizado não "reseta" com o resto da máquina.
Ele tem um "reset" próprio.

Menu de disparo personalizado. O Status normal da máquina muda quando ela é desligada. Você define o seu gosto. O Menu personalizado não 'reseta" quando se faz o "reset" da máquina. Ele tem um Reset próprio. Independente do resto da máquina. Por exemplo, a câmera no meio clique, trava tudo. Mas se eu quero que o foco fique livre, configuro para que seja assim. Também se tenho um flash e quero que ele funcione a meia potência, a meio flash, configuramos aí. 

É aí que também se personaliza o atraso ao desligar o monitor. Assim evito de ele ficar apagando enquanto ainda não terminei de olhar a foto no LCD.

Sobre as PASTAS de ARMAZENAMENTO:
Na Nikon D7000 podemos selecionar até  999 pastas.
A seleção é por números.
Na D90 é por nome, e o número de pastas neste caso, não é limitado.

Ao compartilhar a mesma câmera, cada usuário pode usar uma pasta.

Ainda que tratando-se de um mesmo usuário fazendo diferentes trabalhos, é possível separar os trabalhos.

Ao copiar no computador já estarão separadas todas as pastas.

Foi escolhida a pasta 101 para exercícios a serem feitos em sala.

Esse será um assunto recorrente, a ele voltaremos, sempre avançando.

Fim da Primeira Parte.

O assunto da segunda parte da aula, foram os Controles operacionais:

Começando pelo "Manual" (M).

M - Você decide a velocidade e o diafragma. Escolhe seguindo o fotômetro como referência.
O equilíbrio não entra no mérito, se é para borrar ou congelar.

A (Av.) - Você define o diafragma e o "fotômetro" (a câmera) define a velocidade.
(Av na Canon)

S (Tv) - Você decide a velocidade e o "Fotômero" (a câmera) define o diafragma.
(Tv na Canon)

P - Você decide assumir ou não a combinação "apresentada" pela  " câmera", podendo modificar a combinação.

Sempre vai dar "Combinações Verdade". Quando não for possível, ela pára.

Amanhã, na primeira aula prática externa, no Parque da Jaqueira, vamos usar o M e o S.  Mas, ninguém deve ficar engessado. Poderão usar outros modos para testar.

Os exercícios amanhã são Avaliativos. Todos devem guardar as fotos em uma  pasta. Quem estiver usando a mesma câmera, antes de começar a fotografar, mudar a pasta para não misturar as fotos.

Lucas Ramos (LR) perguntou sobre qual o melhor modo a utilizar quando usando flash.

A resposta foi "Você tendo o flash, trabalhar com S é mais confortável".

prosseguindo JJ recriou aquela condição do exercício do ontem.

Como quer congelar, vai usar a velocidade 250. Escolheu o ISO  200.

Mostrou que usando aberturas diferentes, e consequentemente fotografando com velocidades diferentes, para cada uma das aberturas do diafragma, já que foram mantidas as combinações verdade, não se observa diferença comparando as duas fotos. 

Assim, nas duas fotos acima referidas, com um diafragma bem aberto, bateu-se a primeira foto com velocidade 250, e a segunda, com o diafragma bem mais fechado, usou-se uma velocidade de 1 segundo, mantido o mesmo ISO.

Em seguida com a abertura mais fechada, e aumentando o ISO para 1600, foi possível demonstrar que a densidade da foto continuava a mesma, fotografando agora, com a velocidade 250.

Para fotografar com velocidade alta baixamos o ISO, para velocidade baixa usar o ISO mais alto.

Para usar mais de um segundo, dentro da nossa sala de aula, é preciso dessensibilizar o sensor. Diminuir o ISO. Se definimos ISO 100 e o diafragma 22, E aí, foram tiradas fotos   para mostrar como é possível nela tornar alguém fantasma. A velocidade utilizada foi 2 segundos.

Funciona assim:
A pessoa objeto da foto, fica inicialmente parada, e iniciada a tomada da imagem, ela sai do lugar. O resultado "fantasmagórico", decorre da pouca luz proveniente da pessoa-objeto fotografada, para impressionar o filme ou o sensor.

Outras fotos foram obtidas, as quais postarei em seguida indicando a configuração usada em cada uma delas, visando fazer desaparecer alguém em movimento (caminhando).

Uma foto com ISO 12800 foi feita dentro da sala, conseguindo usar velocidade 2000, para mostrar que não há ruído na foto, porque os redutores de ruido estavam ativados, e portanto atuaram.  

Comentando sobre a utilização do modo P (Programado):

Como só temos 6 aberturas de diafragma para escolher, não é possível usar qualquer velocidade.

Se definimos ISO 1600 e a câmera mostra 1.6 HI, isso  indica uma impossibilidade.
Mexendo na velocidade, o fotômetro entrou no quilibrio, até atingir uma  falta de condição.

P* é a indicação que a câmera nos dá para dizer: "não foi essa a combinação que eu te dei!'

Para cada ISO a câmera dá uma "Combinação Verdade".

Quando uma velocidade não tem diafragma para ela, aumenta-se ISO.

Não significa que aparecendo o asterisco ao lado do P (P*), não devamos bater a foto". Obteremos uma densidade igual, só que corremos o risco de congelar ou borrar a imagem.

Portanto, pode-se  tirar com a foto mesmo com a indicação de P*, supondo-se que nesses casos deva haver intencionalidade.

Foram feitas algumas fotos para ilustrar a técnica denominada de Panning (ou Panorâmica).

Com f22 e tempo de 2 seg, ou f14 e tempo de 1 seg ou ainda f10 e tempo 1/2 seg, para um determinado ISO então definido, foram feitas fotos nas quais, a câmera foi movida para acompanhar o movimento de uma pessoa, de modo a que ela aparecesse focada, contra um fundo de pessoas estáticas, borrado. 

Foi demonstrado com as variações de diafragma e consequentemente da velocidade, que quanto maior a duração do tempo, mais borradas ficavam as pessoas que na foto estavam sentadas e imóveis.

Quando necessário, foi recomendado aumentar o ISO para obter a velocidade desejada.

E aqui foi concluída a aula de hoje.

A seguir, as fotos feitas pelo JJ em sala durante a aula de hoje, para a produção dos efeitos já mencionados.

As cinco primeiras fotos foram tiradas com os mesmos ajustes:

ISO 100   df 18 mm  f/22    2,5 s.

 Foto 01/05
Foram cinco tentativas para obter em mim, o efeito "fantasma" acima.

 Foto 02/05

 Foto 03/05

 Foto 04/05

 Foto 05/05
Portanto o efeito pretendido foi conseguido em três das cinco tentativas.
(Exceto nas fotos 02/05 e 03/05 - de efeitos parciais)

Agora mais quatro fotos, para ilustrar a técnica do Panning (ou panorâmica).
(Onde ocorreu uma falha técnica na Foto 03/04)

 Foto 01/04
ISO 100   df 18mm    f/18   2 s.
(Para esse tempo maior, o fundo da foto aparece mais borrada.)

 Foto 02/04
ISO 100  df 18 mm   f/14   1 s.
(Com a redução do tempo a metade, o fundo da foto aparece menos borrada.)

 Foto 03/04
ISO 100  df 18 mm   f/10   1/2 s.
(Observamos que , o fundo da foto embora borrado, as pessoas começam a se distinguir.)
Nessa foto, a falha técnica: eu não tenho essa barriga!

Foto 04/04
ISO 800   df  18mm   f/3.5   1/125.
(Com essa velocidade já havia sido dito que não borra ao fotografar uma pessoa andando normalmente.
mesmo sem o Panning.)

CJJQD *


* Como João José Queria Demonstrar.