Módulo Específico - Aula 1.
Professor: João José.
e-mail: JoaoJose.senac@gmail.com
Celular: (81)91146015.
Aviso da Coordenadora Pedagógica Jacira Cardoso:
De 16 a 23 de abril, não teremos aulas, conforme inicialmente programado.
O curso, cujo início foi em 06 de fevereiro, estava programado para terminar dia 18 de abril (190 h).
Com esta interrupção, face a uma viagem do professor JJ, a data para o encerramento será dia 26 ou 27 de abril.
Quanto aos assuntos gerais da aula:
Sobre a Estrutura do Curso:
Primeira Parte: Exposição.
Segunda Parte: Profundidade de Campo.
Terceira Parte: Cores.
Quarta Parte: Composição.
Sobre a Parte Prática (Externa):
Serão quatro saídas formais (avaliativas), às quais serão realizadas no horário do curso.
Locais Prováveis: Jaqueira, Brennand, Alto da Sé, Recife Antigo, Rua da Moeda, Rua da Aurora...
Caso haja interesse em fotografar à noite, será possível fazer. Um dos locais escolhidos poderia ser a Praça da República.
A escolha dos locais, naturalmente levam sempre em consideração a questão da segurança.
Saídas adicionais às oficiais (e obrigatórias) do curso, poderão ser programadas pelos próprios alunos.
Saídas adicionais às oficiais (e obrigatórias) do curso, poderão ser programadas pelos próprios alunos.
Contarão com a presença de um Instrutor do Senac, e nesse caso poderão ser usadas as câmeras da Instituição (Nikon D90). Há seis (ou sete) dessas câmeras disponíveis. Os custos no entanto ficariam por conta do grupo: transporte, alimentação do Instrutor etc
As quatro saídas oficiais são programadas para locais próximos, para que seja possível realizar em 4 horas.
As demais, não tendo esta restrição, poderão ser em locais mais distantes, como Suape, Calhetas, Bonito, Tracunhaém, Nazaré da Mata, etc
Na última aula do Curso, uma exposição de fotos da turma. Cinco fotos por aluno.
Sobre uma possível Exposição Temática:
Dependendo do grupo, poderá haver uma Exposição Temática.
Neste caso, a escolha do local, os contatos etc, são a cargo do grupo.
A Exposição Temática costuma ter 20 (vinte) a 25 (vinte e cinco) fotos.
Uma turma anterior escolheu o tema "Mercados (públicos) do Recife", a qual contou com apoio da Prefeitura, e teve uma exposição itinerante nos próprios Mercados.
"O novo manual de FOTOGRAFIA."
Autor: John Hedgecoe.
Editora SENAC - São Paulo.
(416 páginas)
(Embora distribuído como parte do material do curso, tem na Livraria Cultura, onde custa R$ 110,00.)
(Embora distribuído como parte do material do curso, tem na Livraria Cultura, onde custa R$ 110,00.)
Outras informações sobre a aula de hoje:
João José apresentou-se brevemente, pediu para que os alunos também o fizessem, e respondeu a perguntas de natureza geral.
João José apresentou-se brevemente, pediu para que os alunos também o fizessem, e respondeu a perguntas de natureza geral.
A seguir, um resumo que dá uma ideia de como foi a aula de hoje.
O JJ foi RF do JB. Digo João José trabalhou como repórter fotográfico do Jornal do Brasil.
Teve parte da sua formação influenciada pela linha do famoso fotógrafo francês Cartier Bresson, que uma vez expressou o que pensa do flash, o qual nunca usou nas suas famosas fotografias:
"O flash destrói a realidade".
Logo alguém perguntou se mesmo assim ele ensinaria a usar flashes. :-)
Claro que sim, até porque a afirmação de Cartier Bresson atualmente deixa de ser tão verdadeira, se considerarmos a própria evolução dos flashes e da sua forma de utilização. Também porque dependendo da situação o uso do flash se torna realmente necessário.
Ouros comentários:
O SENAC dispõe de câmeras analógicas, cabendo ao aluno comprar o(s) filme(s).
A propósito, JJ alertou para que a fotografia com câmera analógica é mais barata do que com a câmera digital se considerarmos que as digitais tem um tempo de vida útil MUITO menor. A Nikon D7000 por exemplo, tem uma vida útil de 180 000 cliques. A nova câmera profissional da Nikon, a D800, 200 000 cliques. Enquanto isso, câmeras analógicas de 30 ou 35 anos, ainda encontram-se funcionando.
Há câmeras hoje, com ISO 25 000!
Em uma sala escura, iluminada apenas por um palito de fósforo, seria possível fotografar detalhes dos rostos das pessoas, e com grau de qualidade satisfatória.
As câmeras alemãs Hasselblad (há delas na faixa de R$ 50 mil só o corpo), foi dito serem duráveis, porque o seu funcionamento é analógico. Possuem uma parte traseira acoplável ao seu corpo (imutável) o "backer", que permite fotografar como se fosse uma digital ou analógica.
Para quem deseja usar uma única objetiva, a lente 18-200 mm é a mais recomendável.
Também ao comentar sobre que câmera recomendaria aos iniciantes, sugeriu optarem por uma das duas marcas mais conceituadas, que são a Canon e Nikon.
Em termos pessoais JJ fez sua escolha pessoal pela Nikon, embora não seja um "Nikonista". Afinal, o termo sugere a presença da paixão, o que não se trata do seu caso, que costuma ponderar ao levar em conta os aspectos técnicos.
A propósito é quando cita Hermes Trimegisto:
"A verdade nunca é totalmente verdadeira".
E acrescenta: Não acreditem em tudo que eu digo! Vão pesquisar...
Disse também haver dezenas de razões pelas quais justificaria sua preferência pela Nikon.
Fez um comentário sobre as câmeras Canon, alertando para que cada modelo da Canon pode requerer uma objetiva diferente, o que não acontece com relação a Nikon.
Por outro lado, a assistência da Canon ao seu usuário é mais efetiva que a da Canon.
Também ao comentar sobre as objetivas, disse que a "Superfície das lentes não são de cristal". São de esmalte. Pode haver lentes mistas - Cristal e Esmalte. É preciso ter isso em conta.
O Cristal tem menos aberrações, e a transmissibilidade (da luz) é maior! Aos olhos de um profissional, isso faz diferença. Para fotos de um book de casamento, por exemplo, diria que não..
Ao longo do curso foi dito que seriam analisadas as cinco principais características que são consideradas para determinarem a qualidade de uma câmera.
Na ocasião foi logo ressaltado que a quantidade de Megapixels, não é um fator determinante da qualidade de uma câmera.
Foram feitos alguns comentários sobre as diferenças entre os sensores APS e Full Frame.
Perguntado sobre porque o Full Frame é mais desejável, respondeu que sendo o sensor do Full Frame maior, ele é do tamanho do usado nas antigas máquinas analógicas (24 X 36 mm), ditas de 35 mm. Na fotografia temos um grau de detalhamento maior nos sensores Full Frame, do que nos sensores APS, para um mesmo ISO. Isso ocorre à semelhança de que em um quadro maior, percebemos mais detalhes, do que em um quadro menor.
Continua JJ: Hoje temos diferentes tipos de sensores com mesmos Megapixels.
Sobre o aumento dos pixels usando o Photoshop: trata-se de obtê-la através de uma "Interpolação no Photoshop". O que significa a criação matemática de pontos.
Comentou que um Outdoor não precisa de alta resolução, pois é para se ver de distante.
As medidas de impressão gráfica diferem de acordo com a finalidade:
As fotografias para publicidade são sob esse aspecto as mais exigentes.
Fotografias, requerem 300 ppi.
Vídeo e exibição na internet: 72 ppi
Outdoor 200 ppi.
Ainda sobre as Câmeras Canon e Nikon, JJ comentou que os dois fabricantes tem propostas diferentes. diferentes:
A Canon "entrega" 72 ppi. A Canon é muito direcionada para vídeos.
A Nikon "entrega" 300 ppi.
Uma curiosidade: o formato do Pára Sol utilizado na extremidade das objetivas, aberto dos lados, é para "não dar vinheta" quando usando uma grande angular (18 mm por exemplo). Como eu não havia pensado nisso antes?
A Canon 60D e a Nikon D7000 são câmeras recomendáveis por serem muito interessantes.
A Nikon acaba de lançar a D8000 (Além das profissionais D800 e D800E).
Há uma loja em Recife que vende câmeras importadas:
É a Companhia do Notebook.
Também foram feitos comentários sobre a diferença entre as câmeras fabricadas em Taiwan e no Japão.
No Japão há grande rigor nas precisões.
Em Taiwan o padrão de qualidade é mais flexível.
No Japão, câmeras fora do seu rígido padrão de qualidade, são destruídas.
Em Taiwan, são enviadas apesar de refugo, para o Paraguai e mercados livres onde a aceitação do produto é facilitado.
Por isso a recomendação de JJ: não comprar em mercados livres.
Exemplo de uma câmera do tipo refugo: ao tentar fazer o foco manual, não se consegue!
O Raw é o melhor formato (armazena o que foi capturado pelo sensor).
Tem uma rotina mais complexa do que JPEG.
Para fotos de casamento, não seria necessário.
O espaço no computador, e o requisito de velocidade são maiores quando trabalhando com o formato RAW.
Mil fotos em Raw, um espaço de armazenamento enorme, em relação ao Jpeg.
Pode haver a conveniência de fotografar usando JPEG básico + RAW.
Jpeg não para processar! Só para mostrar... E assim economizar espaço de armazenamento.
Tem-se controle no Photoshop sobre todo o perfil da fotografia.
As fotos em geral são trabalhadas no Photoshop.
Para efeito do cálculo de custos, é admissível considerar quinze minutos de Photoshop em média para cada foto.
"Acabamento fotográfico" tem surgido como uma nova profissão emergente.
Sobre o papel da câmera na obtenção de bons resultados, foi citada a máxima segundo a qual,
"O importante é o que está 30 cm atrás da lente".
Significando que um bom fotógrafo há de conseguir fotos muito boas com uma câmera de poucos recursos, enquanto um mau fotógrafo pode não obter boas fotos apesar de usar uma excelente câmera.
A Nikon D7000 serve bem para foto jornalismo, desde que a lente seja "clara", isto é, que tenha uma grande abertura focal.
A variável mais complexa de ser controlada na fotografia é a luz.
Importância da maquiagem para certos tipos de fotografia: cuidados são necessários por ocasião da maquiagem, para levar em conta aspectos tais como a temperatura e tipo de luz do ambiente onde ela é feita.
Experiência de maquiagens feitas em outro local que o da fotografia, tem mostrado resultados catastróficos, decorrente da mudança das cores.
Perguntado sobre os cegos fotógrafos, JJ respondeu: "O impossível demora a acontecer". Mencionou porém o fato de que surdos são capazes de dançar, em comprovação ao fato de que é possível ouvir através das vibrações sonoras na pele. Fotografar sem ver, é naturalmente uma condição extremamente limitante, pois para fotografar é necessário ver para enquadrar, para compor... Supõe-se a existência de sentidos aguçados na ausência de outros, que venham a suprir na medida do possível as deficiências.
Câmeras de características semelhantes com preços consideravelmente diferentes, sugerem que embora possam satisfazer de modo semelhante para certas condições usuais, quando solicitadas em condições que delas demandem maiores recursos, a mais barata termina por esbarar em suas limitações.
Metaforicamente, é como duas pessoas, capazes de caminharem sem problema de uma mesma maneira, mas que sendo necessário correr, uma tem condições plenas para fazê-lo, enquanto a outra não.
Assim, sob certas condições de menor luminosidade, câmaras mais caras permitem a utilização de ISO maior, que o de câmaras com menos recursos, e consequentemente menos caras.
O ISO é a medida de sensibilidade do sensor à luz, sendo que quanto maior o ISO, maior a sensibilidade do sensor à luz.
Concluindo, durante a aula de amanhã serão abordados aspectos relativos a história da fotografia, e consequentemente será feita uma abordagem de aspectos relativos à câmera escura.
Foi solicitado trazer para a aula, material para a confecção de uma Câmera Escura:
02 cartolinas pretas, celofane branco, lata de leite, prego mais fino e mais grosso, e um martelo.
E por hoje foi só!
Foi só?
Claro que não, pois resumi apenas o que me foi possível.
E seria pouco se tivesse sido só isso?
Penso que não!
Temos aí um caminhão dos grandes de informações para digerir. :-)
A propósito, sobre a INFORMAÇÃO:
"A informação é a mudança do estado mental que um acontecimento proporciona depois de ocorrer." Jorge Wagensberg.
...E aí a aula terminou, e foram todos embora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.