quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ME - Aula 10.

"Uma quarta no Parque."

Hoje foi a primeira Aula Prática externa, e o local escolhido para fotografar foi o Parque da Jaqueira. 
As recomendações básicas foram usar a câmera nos modos M e S, e exercitar tirando fotos de objetos móveis, buscando registrá-los em três diferentes condições:

1. Borrando a imagem.

2. Congelando-a.

3. Aplicando a técnica do Panning (ou Panorâmica).

De acordo com as orientações prévias em sala de aula:

Buscar usar um ISO mais baixo se quero velocidades mais lentas, e aumentar o ISO se necessário, para assim poder aumentar a velocidade.

Vim sabendo que a velocidade 1/125, congela o movimento de alguém andando normalmente.

Usando 1/20, e considerando que estamos fotografando alguém pulando, como fizemos na sala de aula, poderá ou não borrar. Para borrar, precisaríamos clicar com o objeto da foto em movimento. Isto é, na subida ou na descida. Se o clique ocorrer naquele instante em que ela pára porque parou de subir e agora vai começar a descer, a foto vai sair congelada.

Já a velocidade 1/8 é baixa o suficiente para borrar qualquer pequeno movimento.

De um modo geral, o que exercitei consistiu no seguinte:

Defini o ISO 100, e usei a câmera no modo S (Speed - velocidade).
Somente uma vez alterei o ISO para 400, quando ao tentar aumentar a velocidade com o ISO 100, não foi possível.
A menor velocidade que consegui com o ISO 100, foi da ordem de 1/10, e dependendo da luz, havia momentos em que obtinha apenas 1/20 ou 1/25. As aberturas focais, nesses casos, variaram de f36 a f13.


F36  1/20   ISO  100   36 mm
O  balanço vermelho em movimento não congelou.
O clique foi no momento em que ele estava parado, ou quase parado.
Movimento do balanço lento!

F35   1/25   ISO 100   66 mm 
Nesta foto o balanço vermelho quase desapareceu.
Desapareceu, deixando vestígios.
A velocidade do obturador diminuiu um pouco com relação a foto anterior.
Além disso deve a velocidade do balanço ter aumentado em relação a foto anterior.

Idênticas condições quanto ao ajuste da câmera, que na foto anterior: 
F 35   1/25   ISO 100   66 mm

E finalmente com: F 36   1/20   ISO 100   66 mm 

f 10   1/250   ISO 400   40 mm 
Talvez deixando o ISO em 100 e mesmo com uma velocidade menor, também congelasse.
Quanto maior a velocidade porém, é maior a garantia do congelamento.
Para que o sensor ficasse mais sensível e eu pudesse usar uma velocidade maior,
aumentei o ISO para 400 e usei a velocidade 1/250.
(Na foto, Tércio)

 F32   1/10   ISO 100   90 mm
Tentei um bocado, inicialmente, conseguir o Panning. 
Essa foi talvez a primeira na qual consegui o pretendido. 
Não tão boa, mas ficou mais perto do que deveriam ser, 
as que não escolhi.

 F 36   1/10   ISO 100   105 mm
O movimento da perna de Giovanni aparece borrada, 
quase desapareceu, à velocidade 1/10.
Como era esperado.

 F8   1/250   ISO 100   105 mm
Pois é! Agora estou com 1/250 e ISO 100.
O mesmo movimento da perna congelou 
a essa velocidade 1/250.

Lá vai Felipe, e agora temos: F16   1/40   ISO 100   66mm 
A velocidade está maior em relação ao Panning anterior.
Importa sincronizar o movimento da máquina com o movimento do objeto móvel.
Para aumentar o número de sucessos requer praticar bastante.

 F 3.6   1/30   ISO 100   30 mm
Claudia fazia movimentos de rotação do corpo.
O resultado mostra que a velocidade 1/30 se não borrou a foto,
mas foi suficiente para fazer perder a nitidez!

F13   1/8   ISO 100   30 mm 
Agora sim! O movimento é o mesmo da foto anterior.
A velocidade porém, passou de 1/30 para 1/8.
Este aumento do tempo de exposição, borrou o movimento.

 F 6.3   1/60   ISO 100  50 mm
No momento do clique, somente os pés de Pamela 
se movimentavam de modo a borrarem a foto.


 F 22   1/20   ISO 100   22mm
Esta foto está mais próxima do que caracteriza o Panning.
Objeto móvel parado, e o fundo borrado.
  
 F 25   1/25   ISO 100   22 mm
A minha tentativa foi de um Panning no Beetle. 
A bicicleta, que estava a uma velocidade menor que o carro,
aparece borrada.
  
 F22  1/25   ISO 1000   42 mm
As motos são mesmo um desafio, em todos os sentidos.

 Mesmos ajustes da foto anterior: F22   1/25   ISO 100   42 mm

 F25   1/25   ISO 100   105 mm
    
 F5   1/200   ISO 100   40 mm

 F4.5   1/200   ISO 100   40 mm
  
  F 4.5   1/200   ISO 100   40 mm

 Rita começando a movimentar o pé: F14   1/15   ISO 100   50 mm
Já foi o suficiente para borrar.

 F14   1/15   ISO 100   50 mm
Ao aumentar a velocidade do movimento, 
a perna e o pé chegam ao ponto de desaparecerem.

F 22   1/20   ISO 100   50 mm
Tentativa de Panning.

 F 22   1/25   ISO 100   50 mm
Tentativa de Panning.

 F 13   1/25   ISO 100   75 mm
Tentativa de Panning.


F18   1/25   ISO 100   105 mm 
Conheço o caminhante à direita!
O omnibus ao fundo aparece congelado, 
porque está parado ou quase parado!
Os andantes estão menos congelados que o coletivo,
porque estão ligeiramente mais rápidos que ele, 
mas não o suficiente para aparecerem melhor na foto. 
Isto é, andando de verdade, e borrados.

 F18   1/25   ISO 1000   105 mm
O Panning foi o tipo de foto no qual eu mais insisti.

 F16   1/25   ISO 100   105 mm
Das minhas tentativas de Panning, acho que essa foi a
foto na qual alcancei o melhor resultado.

 F 4.2    1/125   ISO 100   30mm
Aline aqui, inicia uma sequencia de saltos, que eu registrei com
essa velocidade, a qual poderia ter aumentado para 1/250.

 Ainda assim, congelou!

 Escolhi o modo CH em lugar do S (Single) para fazer 5 deisparos em 1 seg.
 Pronto.

Antes da aula e junto com as recomendações sobre o objetivo dos testes de hoje, foi dito para que não nos engessássemos, sendo permitido e até estimulado a fazermos experiências.
As fotos a seguir, foram feitas fora do objetivo do dia, mas dentro do espírito de estimular a prática.

F20   1/20   ISO 400   18 mm
Segurei bem a câmera, até parei de respirar na hora do clique.
Eu pensava que com essa velocidade,
só podia bater a foto, usando um tripé!
Não é.

F6.3   1/125   ISO 100   105 mm
Botelho e Felipe.

F 6.3   1/30   ISO 100   52 mm
Achei essa foto legal!
Mas a velocidade, usei muito baixa.
Estavam todos tão estáticos,
que nada borrou.

F 6.3   1/30   ISO 100   52 mm
...bastou que Sangela movesse a mão, e
nela apareceu o indício desse movimento.

F 4.8   1/60   ISO 400   48 mm
Eu quis equilibar a luminosidade dentro e fora,
focando primeiro na parte mais escura,
segurando o meio clique,
e então reposicionando para bater.
Mas não deu muito certo!

F6.3   1/640   ISO 400   105 mm
Aqui fora, eu deveria ter retornado o ISO para 100.
Mas a densidade da foto, agora eu sei, 
não mudaria se eu mantivesse a "Combinação Verdade".
Até parece que eu entendo do troço! :-)))

F 5.6   1/400   ISO 400   105 mm

F 5.3   1/320   ISO 400   80 mm

F14   1/20    ISO 100   98 mm
Teria ficado muito boa se eu fosse um fotógrafo.
Vê-se logo, a câmera estava mal ajustada.
Eu teria que ter chegado mais perto, etc...

F 9   1/125   ISO 400   70 mm
Katarine e Edmilson.

No modo Scene:  F 5.6   1/60   ISO 100   52 mm

 
Idem.

Modo Scene:  F8   1/125   ISO 125   105
Estou entendendo que como o modo Scene é automático,
ele ajusta o ISO automático, dependendo da forma como 
a câmera está ajustada.

F6.3   1/100   ISO 100   105 mm
Pretendia que a flor amarela tivesse saído mais nítida.

F 5.3   1/80   ISO 100   80 mm
Rita e João José.

F5.3   1/50    ISO 100   80 mm
O fundo das fotos (desta e da anterior)  até que desfocou, e sei que isso é bom.
Mas aquele carro preto lá atrás, não era para estar ali.
Eu deveria ter visto isso antes de bater, para ter feito a foto em
outra posição.
Mas, é errando bem muito que a gente aprende!
Eu penso que em retratos assim, se eu tivesse usado uma abertura do
diafragma maior, teria sido melhor! 
Não?

Foi bom!
Por hoje é só.

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