quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ME - Aula 6 (Objetivas)



Sobre a importância de saber os por quês:

Como costuma fazer ao iniciar as aulas, João José "abriu" para perguntas.
E para ilustrar sobre a importância de saber o por quê das coisas, referiu-se à estória do velho maquinista.

Ao final de uma vida de trabalhos na ferrovia, o velho maquinista da "Maria Fumaça" passou todas as suas informações sobre como operar a locomotiva, para um jovem que iria substituí-lo. Ao final, quando não parecia haver mais nada para ensinar, chamou o jovem, e disse:

- Agora tem uma coisa que preciso lhe mostrar, que é o que há de mais importante. Preste atenção, porque ela é essencial para o seu trabalho, e para a segurança dos passageiros.

Pegou então um pedaço de pau, e com ele deu um toque na roda maior da locomotiva, fazendo-se ouvir um som alto, contínuo...

O som tem que ser esse! E repetiu a ação, para que o rapaz prestasse bem atenção, e gravasse aquilo.
Caso o som que você ouvir não seja esse, recolha a máquina, avise ao serviço de engenharia, pois a máquina precisará passar por reparos.

O rapaz então pergunta:
- Mas por quê?

E o velho funcionário não sabe dizer o por quê!

O jovem em busca de saciar a sua curiosidade, procurou quem soubesse lhe responder, e ficou finalmente sabendo que a modificação do som seria a indicação de existência de alguma fissura, ou rachadura, que ainda que invisível, poderia vir a se agravar, pondo em risco a segurança dos passageiros.

O velho maquinista por não ter tido a curiosidade de saber o por quê, trabalhou mais de 30 anos, ignorando o real motivo pelo qual aquele som deveria permanecer invariável.

Após essa introdução, foram feitos alguns comentários sobre os assuntos da aula anterior, e que por eu não havê-la assistido, vou aqui apenas registrar...

"Além da 2 elevado a 16, o olho humano não responde."

"Matriz de Boyle."

"Buscar entender a representação numérica da quantidade de luz. (Falando sobre Histogramas?)

As câmeras Nikon D3 e D800 permitem "quantizar" menos.
Dois elevado a doze, por exemplo.
Isso porque para fotos de casamentos e até mesmo eventos jornalísticos, não é necessário mais do que isso.

"Não é preciso usar bala de canhão para matar passarinho".

Nenhuma máquina oferece a possibilidade que é requerida para revelações no tamanho de 0,80 X 1,20 m.

Temos que fazer o contrário.
Admitindo que uma polegada são 2,5 cm, transformamos 0,80 X 1,20 m em polegadas.
Digamos que sejam 32 X 48 polegadas.
Multiplicamos isso por 300 PPI.
São 9600 X 12 600 PPI.
Dará mais de 50 MegaPixels. Na realidade, quase 80 MegaPixels.
As câmeras atuais dão no máximo 56 MegaPixels.
Nesse caso haverá a necessidade de interpolação, para imprimir com o tamanho desejado.

GV fez uma pergunta sobre a questão da nitidez de uma foto. 
- Quais são as características da câmera ou da objetiva, que são responsáveis pela maior nitidez de uma foto?

A nitidez é uma percepção visual, respondeu JJ, a qual depende de vários fatores, os quais serão objeto da nossa atenção ao longo  do curso.

Sobre Objetivas, assunto da aula de hoje: 
Distância focal e formato (35mm, 45 mm, etc)

Peguntado sobre o destaque entre as lentes grande angulares dado às denominadas por "olho de peixe", JJ comentou que a "olho de peixe" tem 160 a 180 graus de abertura. A distorção axial é inerente a esse tipo de lente. Não há para elas, em qualquer segmento, uma aplicação frequente. De um ano para cá tem sido usadas em fotos de 360 graus, isto é, fotos de captação angular de 360 graus.

Em seguida foi dito que objetivas e lentes, são denominações tecnicamente diferentes.

Sobre lentes positivas e negativas:

Positivas, quando fazem os raios  convergirem em um ponto.

Nas negativas, os raios divergem.

A objetiva é na realidade, um conjunto de lentes. Como resultante será positiva, porque só assim haverá a formação de imagem. As objetivas, são assim, um conjunto de lentes.

Sobre o centro ótico ou ponto focal:

Foi explicado que este é um ponto na objetiva, a partir do qual medindo-se à distancia até a superfície onde ocorre a formação da imagem, tem-se a chamada "distância focal" da objetiva.

No olho humano, "o criador", diz JJ, fez essa superfície onde ocorre a formação da imagem, curva.
Isso para que a formação da imagem pudesse ser toda nítida, sobre ela. Afinal, para qualquer ponto da sua superfície, a distancia até o "Ponto Focal", seria a mesma, e igual a distancia focal.

...mas na lente plana, como ter nitidez em toda parte? Sendo plana a superfície, somente no ponto mais próximo da supeerfície, a distancia seria igual a distancia focal. Sobre a superficie, à medida que nos afastamos para as extremidades, os pontos sobre ela vão tornando-se mais distantes do "Ponto Focal", do que a distancia focal. Aí é onde entra a combinação dos elementos.

Essa questão, esse assunto ótico, é de natureza complexa, face a necessidade de correções, principalmente nos extremos. As distorções, as aberrações...

Câmeras profissionais e mesmo lentes (em óticas), para atender as exigências atuais, usam os computadores para cálculos que permitem a construção de lentes aesféricas. Em câmeras, são objetivas tecnicamente corretas. Aberrações axiais e cromáticas corretas. Esta  a diferença entre lentes mais e menos caras. As lentes da Sigma costumam ser mais baratas, que as da Nikon e Canon!

Sobre a questão do RGB:
O RGB no conceito fotográfico é sempre luz.

Em seguida foi comentado algo bastante interessante, sobre os filmes fotográficos. É que neles, há três camadas. Distâncias diferentes da ordem de nano milímetros (RGB) nos filmes - três camadas. Por esse motivo, quem quizer, diz JJ, pode pegar uma objetiva de analógica, e colocar em uma digital e perceber que  a imagem vai ser diferente. Essa explicação, ilustrada por um desenho explicativo, veio a esclarecer o fato de que os novos sensores X3 terão simulação perfeita do filme (e sem buraco), pois sabemos diz JJ, do 50, 25 e 25 do RGB. 

Interessantes observações foram então feitas, as quais permitiram uma compreensão sobre algo que foi comentado em aula anterior, sobre o projeto atualmente desenvolvido, dos sensores X3.

Como estou procurando me manter fiel ao lema de que "o ótimo é inimigo do bom", tentarei relatar o que foi  dito, sem ilustrar com figuras, as quais poderiam ajudar melhor na compreensão do assunto.

(Sabe-se que R de Red ou vermelho, G de Green ou verde e B de Blue ou azul, são os três raios de luz, diferenciados pelas frequências de oscilação que lhe são próprias, as quais, dependendo da proporção em que se misturam, produzem todas as cores do espectro visível)

Cada raio de luz, vermelho, verde e azul que partindo de pontos de um mesmo referente alcancem uma lente, seus raios convergentes a partir da lente, convergirão em três diferentes pontos, a uma pequena distancia entre si. Houvesse aqui uma figura para ilustrar, e seriam três segmentos de retas paralelos dispostos na vertical, que da esquerda para a direita corresponderiam a azul, verde e vermelho, ou BGR.
Os raios de frequência correspondente ao azul, seriam mostrados convergentes em um ponto sobre o
primeiro dos segmentos de reta, os associados a cor verde no segundo, e o de cor vermelha no terceiro. Desse modo, os três pontos ficariam a uma pequena distancia um do outro.

No filme fotográfico, essa distância corresponde a existente entre as três camadas no filme fotográfico, da ordem de nano (10 elevado a menos 9).

Os sensores X3 anteriormente mencionados, tem o seus processo construtivo baseado na representação do filme fotográfico, pois neles estarão representadas essas três camadas.

Apresentação de algumas objetivas:

Foram então mostradas algumas objetivas, a primeira delas foi uma de 50 mm toda de cristal, super corrigida, e por isso mais cara. E em seguida foram mostradas as objetivas zoom.

No contexto da apresentação das objetivas, e ao comentar sobre correções feitas pelos fabricantes de lentes para corrigir dispersões dentro da objetiva, foi feito um interessante comentário a esse respeito:

Quando um raio de luz digamos que a vermelha, incide sobre uma lente, conhece-se a sua amplitude e a sua frequência. Sabe-se também que daí sempre resulta uma reflexão que cria dentro da objetiva uma dispersão. Dito de outro modo: "Dento da objetiva todo raio de luz cria um ponto de reflexão. Este é um problema que os fabricantes de lentes e objetivas, precisaram resolver.

A solução veio através da criação de uma camada de esmalte sobre o cristal, com espessura calculada em função da frequência do raio incidente do qual se pretende resolver o problema da reflexão. Na falta de uma figura para ilustrar aqui a explicação a seguir, e para tornar possível a compreensão da solução encontrada, tentarei ser bastante explícito.

Imagine-se a representação de uma lente por uma linha curva tal que corresponda a de uma lente positiva, aquela na qual os raios depois de passarem por ela convergem para a formação da imagem. Sobre essa lente de cristal, os fabricantes aplicam uma camada de esmalte, de espessura pre-determinada. Essa superfície deve na figura ser representada por uma linha curva paralela a anterior, que representa a lente, e situada a uma pequena distancia dela. Agora, um mesmo raio, digamos que o de luz vermelha, depois de atravessar a  lente de cristal e aí originar uma reflexão, passará logo depois, através da superfície do esmalte, onde sofrerá uma segunda reflexão, paralela a primeira. 

Aparentemente antes tínhamos uma reflexão, e com o esmalte, agora temos duas! A princípio estaria sendo piorado, o que queríamos resolver. Mas aqui, está o "pulo do gato". Cálculos matemáticos permitem conhecidas a velocidade da luz e a distância percorrida pela luz da superfície da lente à superfície do esmalte, determinar o tempo em que isso ocorre. A espessura do esmalte é determinado para que as duas reflexões paralelas e de mesma amplitude e frequências, se oponham de modo a cancelarem-se, e assim obter-se ausência pela anulação uma da outra, das indesejadas reflexões.

Foi dito por JJ que objetivas profissionais chegam a ter 16 camadas, para corrigir as reflexões desde os comprimentos de ondas luminosas infra vermelhas, até às ultra-violetas. Cada camada respondendo por um pedacinho do espectro de luz. Essa uma grande diferença entre as objetivas de câmeras profissionais para as não profissionais.

Quando olhamos para uma lente, e a vemos dotada de alguma cor, trata-se da presença ali do esmalte. O cristal não tem cor! O esmalte é responsável pela cor que vem da lente. O cristal é resistente, o esmalte não. Se um pingo de esmalte cair, naquele ponto danifica a lente.

E esses comentários deram margem a observações sobre os fungos. "Fungo não come vidro, come esmalte". O fungo desenvolve o seu caminho ali pelo esmalte, penetrando entre a sua superfície e a do cristal, e faz um caminho geométrico. Mata-se o fungo mas não recupera a área que ele afetou. Como evitar o fungo, trabalhando com a câmera. Usando-a. A luz do sol mata o fungo. A umidade ajuda o fungo a se propagar. A luz mata o fungo.

Sobre a limpeza das lentes:
Deve-se limpar as lentes com camur;a vegetal, pincel de pelo de camelo e papel de fibra longa. Nada de algodão, papel YES, etc NADA DISSO. 

O por quê:
É que podem haver microscópicas fissuras no cristal (afinal trabalhamos com as objetivas em diferentes temperatura) e o algodão tem microfibras que podem "enganchar" nessas fissuras tornando-se "ninhos para fungos".

Já os filtros, eles não tem esmalte. É só cristal. Nesse caso podemos até lavar.

Os kits de limpesa para lentes, vem com camurça super sedosa e de fibras longas.

Há quem já tenha visto "fotografo" a limpar a lente com a gravata! :-)))

Há uma firma francesa (pronuncia-se cocan), que fabrica filtros muito mais baratos.

O fabricante Tiffen foi citado como o que fabrica os melhores filmes do mundo. Seus produtos não são fáceis de encontrar. A loja B&H (New York) tem. A academia de Hollywood premiou o fabricante Tiffen pela  qualidade dos seus produtos. Eles fabricam filtros cujos preços são muito mais caros que a média do mercado. 

Comentando sobre a qualidade de produtos fotográficos, quanto melhor a qualidade mais caros, naturalmente,  JJ comentou sobre trabalhos do qual já participou, onde não faltavam os recursos financeiros para comprar qualquer que fosse o material fotográfico que fosse considerado necessário.

Por exigência de alguém, chegou-se a comprar uma câmera da Sony, a Cinealta, que fora usada nas filmagens de Avatar, de alta performance, por R$ 120 000,00. 

É imperioso  para proteger a lente, usar um filtro. O mais usado para esse fim é o filtro HV. É a primeira coisa que deve-se fazer ao adquirir uma câmera. A Cinealta acima referida, foi comprada sem o filtro. Embora a recomendação para que logo a providenciassem, antes disso um fotógrafo que a usou para fotografar cenas de um trabalho sobre rodeios, durante uma utilização da câmera, a teve danificada por uma pedrinha, atirada pelo movimento do pneu de um carro. Isso deve ter servido de exemplo para quem ainda usa a sua objetiva desprotegida. Lentes podem custar mais caro do que o corpo da câmera. Filtros, mesmo da Tiffen custam muito mais barato.

A fotografia ontem, era considerada um espelho da realidade, e hoje tornou-se a "representação da verdade". 

"Há três grandes grupos para a gente neles colocar as objetivas existentes", diz JJ.
Grande angular, Normal e Teleobjetiva.

"Não existe conceito mais anormal do que o conceito de normal."

E a zoom? E a "olho de peixe"? Essas são lentes com características de construção especiais.

A classificação nos três grupos acima, tem haver com as suas distâncias focais.

Voltando ao que foi comentado anteriormente, na objetiva temos o Centro Ótico, ponto central da objetiva, ou Ponto Nodal.

A distância focal é medida entre o ponto nodal e o local onde se forma a imagem. É portanto diferente de ponto de foco!

Para visualizarmos isso, melhor mostrar em uma câmera analógica, as quais são perfeitas para vermos detalhes internos, porque podemos abri-las.

Quanto aos formatos, e podemos visualizar isso muito bem em uma câmera analógica porque podemos abri-la, existem diversos. Temos uns dez ou doze tamanhos de formatos. APS, CCD, CMOS...
Cada formato tem um conceito do que nele significa (uma objetiva) "Normal". Temos então que primeiro ter a "Normal" definida.

Todo a objetiva para ser "Normal", como visualidade, tem que dar a mesma perspectiva do olho humano.
Para que ela tenha oticamente essa característica, ela deve ter a sua distância focal igual a diagonal (do formato), ou aproximadamente igual. Por diagonal do formato, entenda-se diagonal do quadro onde se forma a imagem. 

Em câmeras Full Frame (ditas de 35 mm), por facilidade matemática essa distancia focal normal é considerada 50 mm. Seria mais exato 43 mm.

Portanto, na Full Frame, 50 mm é considerada a objetiva ""Normal".

A "Normal" tem mais ou menos 45 graus de variação. As grande angulares tem campos de visão maiores.

As objetivas que foram mostradas em sala, hoje, foram:
50 mm/ 35 - 70 mm/ 18 - 105 mm (a do kit da Nikon D7000)/ 18 - 200 mm (a ideal para quem não quiser ficar trocando as lentes)/ 70 - 300 mm.

Para que possa ser classificada de Tele, Normal ou Grande Angular, uma objetiva de 50 mm dependerá do formato da câmera onde será usada.

Assim, uma zoom poderá ser só Tele.
Considerando formatos onde a dita "Normal" (N) tem:
N = 12 mm
N = 26 mm 
N = 50 mm;
Se considerarmos inicialmente N = 12, a zoom 35 - 70 mm será toda Tele. Isto porque já começa em 35 mm que é maior do que 12 mm.

Portanto a primeira coisa a fazer é identificar o formato, para saber qual é a "Normal".
Na full Frame, a zoom de 70 - 300 mm começa como uma media tele e vai a uma Tele efetivamente.

O CMOS é o sensor substituto do CCD.

A indústria, de dois APS faz a Full Frame, vindo daí seu barateamento.

Uma objetiva de 50 mm da Full Frame na APS: 50 mm + 25 mm = 75 mm.

Porque na Full Frame a "Normal" é a objetiva de 50 mm, e portanto aproximadamente o dobro da APS, que é 26 mm.

Na próxima aula o assunto será diafragma e obturadores e aí teremos tudo para entender o conceito de "Profundidade de Campo".

Na objetiva normal, a distância aparente (DA) é igual a distância real (DR).
Na grande angular, DA>DR.
Na Tele DA<DR.
Essa a equação das perspectivas.

Quando fotografam-se prédios, deve-se usar a objetiva de 50 mm para as câmeras Full Frame, e que possam fazer certas correções a partir de mobilidades internas, que controlamos externamente.

Também foi ainda comentado que dependendo da objetiva usada, ocorrem distorções de perspectivas, que tornam as imagens mais ou menos concentrada

Foi citado um caso ocorrido nos Estados Unidos, onde em uma auto-estrada, foram observadas a presença de placas (out doors), que pela sua quantidade e distanciamento uma das outras, suscitaram dúvidas quanto a se obedeciam as normas de segurança. O caso foi  levado a avaliação jurídica sendo exigido pelo promotor o atendimento das regras de segurança para evitar a distração de motoristas. Ele providenciou que um fotógrafo registrasse a situação das placas, para que ele pudesse defender a sua opinião diante do Juiz. O mesmo fez quem defendia que as placas não infringiam as normas, naturalmente enviando para fotografar, um outro profissional. O juiz observando as fotos, não chegou a nenhuma conclusão, porque embora fotos de um mesmo assunto, ou objeto, mostravam resultados diferentes. Cada um conseguia através das fotos que encomendaram, provar que estavam corretos nas suas opiniões. Foi preciso que o próprio juiz fosse até o local. O que aconteceu foi que o primeiro fotógrafo para dar uma ideia de  menor distanciamento entre as placas, usou uma teleobjetiva, enquanto o segundo fotógrafo, para dar a ideia de maior distanciamento, usou uma grande angular.

A propósito, considerando que a versão é mais poderosa do que o fato, a manipulação das imagens para fins políticos é muito usada pelos jornais, que ao fotografar uma passeata, por exemplo, poderão transmitir a ideia de sucesso ou fracasso, quanto a presença de participantes. Basta escolher as objetivas e enquadramento que convenha ao seu objetivo.

Prosseguindo, foi dito que não devemos em situações normais, fotografar pessoas com grande angular. A não ser que seja para fazer uma caricatura! 
Os 50 mm em uma APS, é muito boa para fotografar pessoas.
(Elas permitem um distanciamento maior da pessoa a ser fotografada, o que é mais recomendável que tirar a foto muito de perto.)
As Tele distorcem pouco, em relação as grande angulares.

GV perguntou sobre objetivas macro. O que faz as objetivas fotografarem objetos tão pequenos.

JJ respondeu mencionando Função Macro e Objetiva Macro.

Na função Macro, ela permite ter a nitidez, com a proximidade.
De 45 a 50 mm ela passa para muito perto, e nitidez, só mesmo alí no ponto.

A objetiva Macro, consegue ajustar desde zero, a infinito. Permite até focar as perninhas da formiga. Há  toda uma construção para permitir isso. Trata-se do poder de ampliação das óticas.

Cada objetiva tem um poder de ampliação x, que resulta de um quociente.
Por exemplo, em uma zoom 18 - 105 mm, x= 105/18.

Na próxima aula: diafragmas e obturadores.

E agora é esperar pela aula de amanhã!

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