sexta-feira, 20 de abril de 2012

C o n f r a t e r n i z a ç ã o em S a l a ( Isto é: O Isabela´s Day)


Módulo Estúdio - Aula 08

Hoje foi a nossa avaliação do Módulo Estúdio, para a qual a turma foi dividida em quatro grupos.

Um pouco do "Making Off" do Grupo 01:













A seguir, os grupos de 01 a 04, e algumas das suas fotos.


Grupo 01

Algumas fotos do Grupo 01:






Grupo 02

Algumas Fotos do Grupo 02:





Grupo 03

Algumas Fotos do Grupo 03:





Grupo 04


Algumas Fotos do Grupo 04:




Conclusão: As fotos foram consideradas "interessantes", e  resultado foi satisfatório...

(Segundo Chai: "Foto bonita significa que não presta. Interessante, aí sim! Só é dito quando ela vale a pena...) 

terça-feira, 17 de abril de 2012

A Técnica dos três Pontos com Luz Continua.



Penso que a partir das anotações feitas durante as aulas nas quais foram realizadas as práticas de estúdio, será possível rememorar os detalhes que nós deveremos considerar, para um resultado satisfatório na avaliação.

Era minha intenção se eu tivesse tido o tempo, de fazer uma síntese a partir das próprias anotações, das quatro técnicas objeto da avaliação de cada grupo.

Na impossibilidade de fazê-lo, pelo menos resolvi que faria pelo menos a relativa aos três pontos com luz contínua, que vem a ser a do meu próprio grupo.

Acredito porém, que há certas recomendações que poderão servir de lembretes do JJ, válidos para todos os participantes, de qualquer grupo.

Técnica dos três pontos com luz contínua.

Usaremos três fontes de luz contínua:

A "Key Light" (KL), ou Luz Chave, que é a luz de referência.

A "Back Light" (BL) ou Luz de Fundo, que é a "contra luz", responsável pelo contraste e relevo.

A "Fill Light" (FL) ou Luz de Enchimento, que é a luz responsável pelo controle das sombras.

A  KL deve ser posicionada com 30º a 45º de lateralidade e 30º a 45 º de ascenção.

Nos foi solicitado fazer com luz difusa, o que significa usar na KL um celofane branco.

Deveremos usar a velocidade 1/60 seg, e o ISO 400, para inicialmente medir com o fotômetro, a luz KL.

Na aula na qual essa técnica foi apresentada, o diafragma indicado para a KL foi f/5.6.

Deveremos ter a BL com luminosidade 1 (um) ponto acima da KL.

Em seguida após medir a KL, medimos então a BL.

Na prática em sala, o diafragma determinado foi inicialmente f/8 1/2 (oito e meio ou 8,5).

Para ficarmos com a diferença de 1 (um) ponto desejada entre a BL e a KL (BL>KL), a redução de meio ponto na BL foi conseguida, colocando um celofane branco na BL.

(O ajuste das bandeiras da BL, para evitar que a sua luz invada a área fotográfica, deve ser feita usando luvas térmicas ou mesmo um pegador de roupas. Deve-se cuidar para que o seu direcionamento não resulte em entrada de luz na objetiva, considerando que o seu posicionamento é frontal a ela. Essa fonte chamada fresnel, direciona os raios de luz.)

Devemos ter em conta o seguinte:

O ajuste das luminosidades da KL e BL para ficarem com um ponto de diferença (BL>KL), caso necessário, também poderá ser feito ajustando a luz da KL, a qual oferece melhores condições de fazê-lo, do que a BL.
A KL tem ajuste de potência da lâmpada, além de que podemos aproximá-la ou afastá-la, levando em conta que a aproximá-la de um metro, reduz o diafragma de um ponto. Afastá-la de um metro, aumenta o diafragma de um ponto.

Finalmente ajustaremos a intensidade da Fill Light (FL), para termos o contraste solicitado de 3:1.
Para termos esse contraste, a intensidade luminosa da FL deverá metade da KL

Significa dizer que a FL deverá ter uma luminosidade que resulte em f/4, se a KL tiver ficado com f/5.6.

Na prática em sala, desta mesma técnica, o ajuste da FL para f/4, foi conseguida quando a sua luz foi voltada para a parede, e nesse caso, o fotômetro mediu a sua luz refletida. Isso é importante de termos em consideração.

Concluído o ajuste das intensidades relativas das intensidades luminosas de acordo com o pretendido, o passo seguinte é o ajuste da câmera.

Sobre o ajuste da câmera:

Colocar a câmera no modo Manual, e definir a velocidade 1/60 seg, o ISO 400 e o diafragma medido para a KL, que é a fonte de luz de referência. Não importa a leitura do diafragma que se tenha na câmera, o diafragma será o da KL.

No Balanço de Branco, se a câmera tiver o "kzinho" devemos no Menu da câmera, escolher a temperatura para lâmpadas artificiais (tungstênio) que é de 3200 em graus Kelvin.

Um ajuste fino nas coordenadas do Menu, poderá ser feito de acordo com a preferência pessoal. Para que a foto tenha um tom um pouco mais quente, avermelhado, deslocar sobre o eixo horizontal o pontinho sobre a origem dos eixos, de dois tracinhos para à direita.

Se a câmera não tiver o "kzinho", escolher no Balanço de Branco, a opção "incandescente".

Concluindo, antes de começar a seção de fotos, fazer o teste fotográfico.

Recomendações gerais:

Por a palma da mão no local onde ficará o (a) modelo, permitirá nela apreciar o efeito produzido pela BL de ressaltar o contraste e o relevo.

Ao fotografar, ficar atento a guardar a distância de 3 metros do(a) modelo, para não invadir à área fotográfica.

Prestar atenção ao "inevitável fileto preto". Lida-se com isso mudando a posição do(a) modelo.

A posição do (a) modelo deve levar em conta a fotogenia.
(é que os (as) modelos tem sempre um lado mais fotogênico. De acordo com o que disse JJ, as modelos ao sentar já fazem de modo a revelar o seu lado fotogênico).

Importante: Lembrar que o foco automático não funciona bem em estúdio. De preferência usar o foco Manual.

Evitar os "excessos de nada" nas fotos.

O formato vertical é o mais adequado a esse tipo de foto.

Cuidado com o halo de luz proveniente da BL. Se necessário, por a mão para evitá-lo.

Ter cuidado com a distancia de teto. Isto é, com a distancia entre o topo da cabeça do (a) modelo e o limite superior da foto. Isso será avaliado no tocante a consistência fotográfica.

Ainda, cuidado com o cortes indevidos. 

O corpo do (a) modelo deve estar posicionado evitando de que venha a ficar mais para fora da foto do que deveria.

Clicar dentro das regras de composição.

Quanto mais estiver usando a tele-objetiva, redobrar o cuidado com a velocidade.
Há um risco maior de tremer no instante do clique.

Finalizando:

Lembrar:

1 - Que ao final o que se pretende-se cada um mostrar dez fotos de conteúdo fotográfico.

2 - "Modelo não fala".

Boa Sorte!

Módulo Estúdio - Aula 07.

Botelho.




Inicialmente foram analisadas as fotos da prática de ontem.

Comentários:

Por a mão se necessário, para evitar o halo de luz da BL.

Opção pelo formato vertical,  já que no horizontal, em estúdio, geralmente faltam elementos para compor o segundo plano.

"Há cliques que não são fotográficos!
Não fazer um clique que não vale!"

"A distancia de teto: cuidado com a consistência fotográfica."
Referindo-se à distancia do topo da cabeça para a extremidade superior da foto.
Ao usar a câmera com flash, lembrar que os flashes de estúdio trabalham com fotocélula. O pré-flash da câmera dispara os flashes do estúdio antes do disparo do flash da câmera, e a sua foto será sem os flashes do estúdio, apenas com o da sua câmera.
Para evitar que isso aconteça, configurar o flash da câmera para Manual."

"Cuidado com os cortes indevidos."

O corpo deve estar adequadamente posicionado, para não ficar mais fora da foto do que deveria.

Evitar os "excessos de nada" nas fotos, embora em alguns casos isso possa ser corrigido no Photoshop.

"O ideal é um clique certo, dentro das regras de composição."

É preciso ao trabalhar sem flashes usar um ISO mais alto,

Quanto mais estiver usando teleobjetiva, é preciso redobrar o cuidado com a velocidade. A velocidade de 1/15 já é um risco, sem um apoio. Deve-se usar pelo menos um monopod.

Tungstênio é uma luz de 3200 em Kelvin.
"A reflexão de uma luz de tungstênio é mais suave do que a de flash, mesmo com um rebatedor."

Isso acima foi dito em um contexto da análise de uma foto um pouco avermelhada, por ter sido tirada com a câmera ajustada para luz incandescente.

"Fotos de conteúdo fotográfico, é o que se pretende das fotos de estúdio.
Uma foto desfocada, não tem problema. Todas as fotos desfocada: problema.
Idem com relação à composição."

Em dez minutos, se monta o estúdio.

Fim da primeira parte.

Silhueta.

Usou uma luz continua refletindo no fundo do estúdio.

A leitura deu: 1/ 125   ISO 400  f/5.6

Recomendado para quem tem na câmera usar o kzinho.
Configurou para os 3200 Kelvin para luz tungstênio.
Ajuste fino dois tracinhos para a direita ou esquerda dependendo se deseja mais vermelho ou azulado.
Experimentar 10 000 em Kelvins para avermelhar bastante.


...foram feitas na sequencia fotos criativas outras com flash e a aula foi encerrada com o final do conteúdo do módulo.


Amanhã (Aula 08) será a avaliação do módulo com o grupo dividido em quatro grupos, depois de amanhã (Aula 09) consistirá na apresentação da avaliação dos grupos e individual.


Sexta feira não haverá aula, pois a exposição que seria nesse dia, ficou para a segunda feira (Aula 10) dia 23 de abril, data do encerramento do curso.


Foi isso!









segunda-feira, 16 de abril de 2012

Módulo Estúdio - Aula 06.

Quarta 18 - Avaliação Estúdio.
(O reflexo no KL foi de propósito)


Inicialmente foram comentadas as fotos da aula sobre três pontos com luz contínua.

"Na quarta feira, importante a distribuição de tarefas!
Se não distribuir, não vai dar certo."

"Fotografar tripés lá atrás, é imperdoável."

"Cuidado com a dioptria!
Fotos desfocadas não vão ser aceitas."

"Chapéu é cenografia.
Penteado é cenografia."

"Cuidado com o contra luz!"

"Meia canela não é uma coisa para a qual se encontre uma justificativa.
Pode-se assumir o corte. Mas nesse caso, seria na altura do joelho."

"Hoje a idéia é fazermos três pontos com Flashes.
A idéia conceitual é a mesma."

Lembrando que temos a possibilidade de vários contrastes.
Digital de alta performance vai para uma relação de 12:1.

Importante para a definição de qual o contraste escolher pode variar com a mídia para a qual a foto se destina.
Mais que 8:1 (simulando, no máximo 10:1) é o que conseguiríamos nesse estúdio.

Película vai a 22:1.

Saber quais os limites diafragmáticos  para uma máxima luminosidade.
Um diretor de fotografia domina!

FL menor ou igual a KL
BL maior ou igual a KL

Logo, ter igual luminosidade nas três,está tecnicamente correto.

Relembrando:

C (contraste) é  igual a (KL + FL) divido porFL.

Lendo quantidade com o fotômetro:

1000 Lux com 400 ISO   Dá f/8 com velocidade 60 seg.

22 16 11 8 5.6 4 2.8 ...

Em f/8 Kl

De 8 para 22 maior intensidade.
De 8 par 2.8 menor intensidade.

Dois pontos de diferença, isto é, mais de dois pontos, não é usual ou recomendável.
"Ocorreria um estouro de luz."

Nas leituras de diafragma, quanto menos diafragma, está associado a menos luz.

1/5   2 diafragmas e meio.
1/4  2 diafragmas. (1/4 é metade da metade)

1/5 de KL igual a FL. 6:1
1/4 de KL igual a FL.5:1

A referência é a KL!
Se KL f/8, quero na BL mais luz, o diafragma vai ser mais fechado.

"Faremos o básico com flash, mantendo as condições que usamos para o exercício feito com luz continua.
Luz chave difusa, a FL metade (pressupondo 3:1) e o BL igual a FL.
Como é flash iremos para ISO 200. Luz continua, usamos ISO 400.
A velocidade, que sabemos no caso de flash não é significante,  escolhemos usar 125 seg.
White Balance flash, (5400 graus)."

"Primeiro mediremos a luz da KL.
Determinaremos o diafragma para aquela luz, difusa.
Por exemplo, f/8 com velocidade 60 seg."

Se queremos FL metade da KL, menos luz, vamos fazer uma leitura que resulte em diafragma menor, mais aberto, que f/8. O quanto mais aberto? A redução da intensidade da luz à metade, vai requerer aumentar a abertura do diafragma de um ponto! De f/8 deverá passar a f/5.6.

BL foi ajustado para ter um ponto de luminosidade mais que a KL, significando que BL deverá ter f/11.
A  KL é sempre a referência.

Como a KL tem recursos de ajuste não presentes na BL, melhor levar isso em consideração.

Fim da primeira parte.

Os ajustes de luz:

Definido no fotômetro ISO 200, velocidade 125, e a BL deu 16.
Ajustou a KL para 11.
A BL ficou como queríamos, com um ponto de intensidade maior.
A FL metade da luz da KL, foi ajustada para f/8.

Antes de cada leitura, é preciso disparar o flash uma vez, antes de fazer a leitura que leva em consideração as condições que foram definidas.

"Usar a sapata para conectar o cabo."

"O sinal sonoro é o aviso de que o flash KL está pronto.
Atenção: a BL está pronta, somente quando a luzinha vermelha acende."

O contraste inicial foi alterado para 1:5.
A FL que estava com f/5.6 foi alterada para f/4.

Ajustes nas Nikons:
Configurar para leituras de 1/2 ponto de abertura do diafragma.
Em lugar de usar 11 na câmera, igual a KL, usar 13 que é meio ponto.
De 11 para 16 que seria um ponto!
Nas Canons não é preciso quando usando flash, ajustar o diafragma 1/2 ponto acima do diafragma da KL.

Exercitar o ajuste na FL, para determinados contrastes, admitindo que a KL e a BL mantém-se no ajuste inicial.

Foram sorteadas as práticas entre os grupos para a avaliação.

A aula foi concluída, depois de reajustes para primeiro, continuar a seção de fotos, com contraste 1:5. Em seguida, foi desligado o FL, e medida a reflexão na parede do estúdio, para o disparo da KL. O objetivo foi aumentar consideravelmente o contraste, e demonstrar a diferença de iluminação nas fotos, em relação as anteriores.

Fim da Aula.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Módulo Estúdio - Aula 05.

João Manoel
(Foto de Estúdio três pontos, luz contínua - Aula de hoje)




A exposição de fotografias do grupo será dia 23, segunda feira.

A avaliação será na quarta feira dia 18.

Uma hora de duração para tudo.

Cada membro do grupo terá que fazer no mínimo dez fotografias.

A avaliação será do grupo e também individual.

Haverá um intervalo de 15 minutos ao final, para que as fotos que não tiverem ficado boas,  possam ser apagadas.
Só devem ser entregues para avaliação, as fotos realmente boas.

Na segunda feira serão formados os grupos e sorteados os exercícios.

Inicialmente foram exibidas as fotos de ontem.

Já fizemos a montagem de dois pontos luz contínua e com flash.
Já fizemos a fotometria sem flash e com flash.

Hoje faremos a montagem de três pontos.

JJ Comentou então sobre cores.

Luz - temperatura de cor.

O vermelho é sensorialmente, uma cor mais quente.
O azul, mais frio.

Entretanto, fisicamente, o vermelho em Kelvins 1200 e o azul 11000.
Isto é, fisicamente é o contrário do sensorial.

A temperatura da cor com tempo nublado é portanto maior do que com sol, quando há uma presença maior do vermelho.

Temperatura menor que a realidade, torna a foto azulada.
Temperatura maior que a realidade, torna a foto avermelhada.

Foram mostradas Luz - gelatinas 3.2/5.6 K.
De CTB a 1/4 CTB.
Elas aumentam a temperatura de cor.

Em um ambiente onde trabalham fotógrafo e cinegrafista, a luz usada para iluminação artificial é 3200 Kelvins e o flash do fotógrafo 5400. Para conseguir uma compatibilidade das luzes, a gelatina azul deve ser usada para elevar a luz continua ambiente, ou uma gelatina outra para baixar a temperatura da luz do flash. E ajusta-se nesse caso a temperatura da câmera para 3200.  Usa-se o flash  sem o ajuste para flash, já que estou usando o filtro!

Se não compatibilizar: o fotógrafo com o ajuste de temperatura para flash, 5 400 em
Kelvins, fará fotos com um ajuste acima da realidade e obterá fotos avermelhadas.

Luz artificial 3 200 em Kelvins.

Tipos de lâmpadas.
Algumas não são fotográficas, como é o caso das lâmpadas de sódio, são iluminação de rua. Não tem azul, vermelho e muito menos verde! As leituras de cor são feitas justamente nos extremos.

A sombra provocada pela luz principal é controlada pela luz de preenchimento, a qual tem intensidade igual ou menor que a KL.

A contra luz não deve penetrar a objetiva.

Iluminação - esquemas básicos.
Foram mostrados pdfs.
(Autorização apenas para exibição)

Site: lumatec.com.br  indicada para maiores informações.

Fim da primeira parte.

A segunda parte da aula foi dedicada à montagem do estúdio para a prática a três pontos.

Em linhas gerais eu descreveria da seguinte maneira, as observações feitas por João José, sobre a preparação do estúdio:

Nesta técnica onde usamos três fontes de luz, a principal, ou Key Light é assim considerada, porque o diafragma é determinado em relação a ela. O seu posicionamento em relação a (o) modelo, é fronto-lateral. Se de um lado ou de outro, isso vai ser definido em função da fotogenia da (o) modelo. Podemos usar, e esse foi o caso da montagem que hoje foi feita, uma KL embaçada e uma contra luz dura. A Key Light foi para conseguir esse efeito, coberta por um celofane que atua cominem filtro, modificando as condições naturais daquela luz. A contra luz, lá no fundo, tem bandeiras para posicionarmos de modo a direcionar a luz para o objeto, e delimitar a área fotográfica, evitando que alcance até lá a sua luz. O seu posicionamento deve ser de modo a assegurar que não possa ocorrer entrada de luz na objetiva da câmera, a qual é posicionada à sua frente. Como as bandeiras esquentam muito, a sua manipulação é feita usando uma proteção térmica para a mão, que pode até ser um pegador de roupa. A terceira fonte de luz é a Fill Light ou luz de enchimento, localizada lateralmente a linha que faz a KL e a BL. A intensidade de luz da FL, não deve ser maior que a da KL. Deve ser igual, ou menor. O seu objetivo é controlar a sombra. Como pretende-se atenuar a sombra a uma sua presença aceitável, o FL foi posicionado para iluminar a parede branca do estúdio, que serviu assim de um rebatedor.
Com as três fontes ligadas, foram feitas as medições de diafragma, começando pela utilização do fotômetro para medir a luz KL. Os ajustes recomendados para a câmera, foram os seguintes:
A temperatura da luz, porque trata-se de luz artificial, foi configurada para 3 200 em Kelvins. O balanço de brancos foi configurado para incandescente. O ISO para 400.
A abertura do diafragma, f /5.6 e a velocidade 1/60 seg.
A medição inicial da KL resultou na indicação de f/5.6.
Caso tivesse havido a necessidade de aumentar um pouquinho o seu grau de luminosidade, poderíamos ter feito aproximando um pouco a fonte da luz, lembrando que para cada metro que aproximarmos a fonte de luz, reduzimos um ponto no diafragma.
A fonte de luz Back Light, pela sua localização, pois não está em tripé, está fixa na parede,
é mais difícil de ser ajustada.
A medição da BL com o fotômetro, indicou um diafragma meio ponto superior aos f/8 pretendidos, pois a intenção foi deixar a BL com luz dura de intensidade um pouco superior a da KL. Isso daria uma intensidade de luz vindo lá de trás satisfatória para o efeito de ressaltar levemente o contraste e o relevo, como observado pondo a palma da mão para nela apreciar esse efeito.
Um filtro - celofane reduziu em meio ponto a luz da BL, deixando-a ainda assim mais luminosa que a KL.
O contraste utilizado foi de 3:1, que é o que se tem quando usamos a luz de preenchimento (FL) com metade da intensidade da luz da Back Light.
Se usássemos FL=KL, o contrastecseria 2:1.
Para assegurar essa intensidade, precisamos já que a KL estava com luminosidade correspondente a um diafragma de 5.6, ajustar a luminosidade da FL para um ponto a baixo, isto é, f/4.0. Isso foi conseguido encontrando uma posição para a luz de enchimento, usada voltada para a parede, que resultasse em uma leitura do diafragma de f/4.0.
Foi feita a observação segundo à qual, podemos usar um fotômetro que faça a leitura direta da luz, fornecendo a medição em LUX. Nesse caso, em lugar de raciocinar com diafragmas, a leitura se torna mais direta. Se a KL é de 1000 Lux, para ter um contraste de 3:1, deverei ter na BL, 500 Lux!

Após a primeira parte de fotos realizadas nessas condições inicialmente estabelecidas, a única modificação feita consistiu de colocar um celofane âmbar sobre a BL, para um efeito diferenciado na foto, mas que seria mais pronunciado em modelo com o cabelo ruivo ou pelo menos, tendendo para o ruivo.

A intensidade da BL reduziu um pouco com a utilização do filtro, mas o fato de termos introduzido uma coloração âmbar, ainda permaneceu efetivo o efeito provocado pela BL.

No mais, na honra da foto, foi alertado para que a câmera deve estar ajustada para as condições pré-estabelecidas, além de estarmos atentos para que o recomendável é usar o foco manual.

Erros de composição em estúdio são inadmissíveis, porque injustificáveis. Prestar atenção no fato de que o  formato vertical é o mais adequado nesse tipo de foto, embora o horizontal também possa ser usado. Quando a modelo abrevie braços, por exemplo, há uma condição que deve favorecer o uso do formato horizontal.

O restante da aula consistiu em seções de fotos.

Fim da aula, fim da semana...