quarta-feira, 11 de abril de 2012

Módulo Estúdio - Aula 03.

Vídeo da Prática de hoje.


"Na aula anterior vimos mais, a técnica de um ponto e sobre a necessidade de decidir algumas coisas que queremos, como o tipo de sombra, se queremos uma sombra dura, ou suave..."

'Hoje vamos ver um pouco da iluminação de dois pontos, e também veremos a utilização do fotômetro."

Foi mostrado um visor de contraste.
Ele faz a modificação da relação de contraste.
É fabricado pela Tiffen, maior fabricante de filtros do mundo.
O visor de contraste faz com que o olho humano veja como vê a máquina!
'Antecipamos-nos a como a foto vai sair."
O visor de contraste não é vendido.
É dado pela Tiffen como brinde, em certas ocasiões.
"Algumas pessoas tem isso."

Sobre o fotômetro:
Há fotômetros da era analógica outros já da era digital.
Baseiam-se na referência ao ISO, velocidade, abertura do diafragma e luz!
(O triângulo). Estas são as variáveis tanto na câmera como no fotômetro.

Fotômetro vem de fóton.
Fóton, a partícula da luz.

Kelvinometro ou "colorímetro" (designação menos correta, porém mais popular).

Iluminação artificial, são 3200 em Kelvins.

Como ler a luz: uma é a luz refletida, a outra é a incidente.

Os fotômetros dentro da câmera, são leitores da luz refletida.

A preferência de JJ é pela medida da luz incidente.
Há uma variação entre um mesmo modelo, com roupa branca ou roupa preta, na leitura da luz refletida. A roupa branca fecha o diafragma, a roupa preta abre. A cor da pele será modificada nos dois casos. A luz porém é a mesma. Daí a justificativa de JJ para sua preferência pela leitura da luz que incide, pois ela dá uma mesma leitura nos dois casos.

Na leitura da luz refletida, para evitar o erro de leitura se costuma fazer leituras pontuais, às quais não são necessárias no caso da medição da luz incidente.

'Leitores de luz incidente, integralizadores, devem ser direcionados para a câmera."

Direciono para a luz se quero saber a medida específica de luz, para comparar. Nem sempre refletores tem igual potência e posso precisar medir a luz, para determinar quantidade. Diferenças entre diafragmas, já que é isso que vai determinar o grau das sombras e contrastes.

Foi mostrado como operar um determinado fotômetro. Integralizador - que mede a luz vindo de todas as direções.

Alguns fotômetros medem a luz do disparo do flash.
Há cabos (cordas), para conectar ao flash.
Através do fotômetro dispara-se o flash.

Há (um pouco mais sofisticado) sem a corda. Sem fio.

Já determinados o ISO e a velocidade, ele (o fotômetro) vai me dizer (para aquela luz) qual o diafragma.

Ler intensidades de luz para saber o quanto tem de sombra.

Pode-se ler em diafragma, ou Lux.

O Lux dá valores reais de intensidade.

"Se são medidos 1000 Lux,  é possível daí (numa inversão de leitura), determinar o diafragma."

Diafragmas abertos - menor intensidade.
Diafragmas fechados - maior intensidade.
Essa lógica é auxiliar a que o fotógrafo faça o que a câmera não vai fazer.

"Para eu trabalhar com um determinado diafragma, descubro quantos Lux são necessários. Vou tratar de assegurar os Lux necessários."

Os fotômetros são instrumentos para serem interpretados, compreendidos. Do contrário você não vai fazer nada com ele.

Um fotômetro básico, custa na faixa de R$ 600,00 faz leitura de flash, mas não lê Lux.
Os fotômetros mais completos, custam até R$ 2500,00.

Ler quantidades em lugar de diafragmas é o procedimento em estúdios de TV, com a utilização de muitos refletores. Nesse caso, o fotômetro que mede Lux é imprescindível.

Esquema de dois pontos:

Tem-se um Key Light (KL), ( Luz Chave ).

30 a 45 graus de lateralidade e 30 a 45 graus de ascenção.

Tem-se uma Back Light (BL), ( Contra Luz ).

Do lado oposto, iluminação dita cruzada, porque ela fica em oposição à Key Light.

Mínimo de sombra, mantendo o relevo e textura.

Algumas características da iluminação cruzada clássica: uma é clone da outra.
Clássicamente, ou academicamente, ela tem essas características.

Intensidades também iguais.

'Se os refletores tem potências diferentes, não tem problema.
Usamos as distancias diferentes."

Tem grande utilização na área de produtos.
Iluminação difusa e atrás mais intensa, pois o normal é a sombra ser projetada para a frente.

'A luz da frente é para controlar a sombra produzida.
Sempre o controle da sombra."

Uma última observação: tanto pessoas como objetos tem o seu lado fotogênico.
Posicionar a luz para o lado bonito do(a) modelo ou objeto.

Tudo acontece antes do clique. Daí o que se disse, "Posso até não fazer o clique, mas a fotografia é minha."

Dois pontos, será o nosso exercício hoje, depois do intervalo.

Fim da primeira parte.

Foi mostrado como se faz a foto de estúdio com dois pontos.

A importância ou necessidade de ter um auxiliar.

O posicionamento dos refletores.

A leitura direta da luz, determinação do diafragma.

Primeiro a leitura do refletor KL, deu f/5.6, a BL f/11. Foi providenciada a redução da intensidade do refletor BL com o uso de uma cobertura da lâmpada com uma gelatina (celofane), a qual comeu um ponto de diafragma. Deu agora f/8. 

Mexeu então de um metro o KL para frente, para de 5.6 chegar a f/8 também.

O fotômetro usado é digital/analógico, onde a leitura em cima, a analógica, é melhor de se ler.

As leituras depois do ajuste:  Velocidade 1/60 s e f/8.

"Automático não funciona bem dentro de estúdio."

Temperatura de luz, 3200 em Kelvins.

Fará parte da prática fazer a leitura e configurar a câmera.

Câmera em M de Manual, e inicialmente faz-se uma pré configuração da câmera.
Ajustes no Menu.

Usa - se sempre o pára sol! Só não se usa para fazer macro.

Ajustou para f/8, porque foi o que mediu no fotômetro externo.
Ignora o da máquina.

Fez o teste fotográfico.
Três metros de distância.

O filete preto, é inevitável!
Lida-se com ele, mudando um pouco a posição da modelo (no caso, Iohana).
O filete é consequência de termos os dois refletores com disposição e intensidades em oposição.
...e a modelo está no centro.
Desloca-se a posição do objeto, para modificar a posição do filete.

 O uso de uma gelatina por trás da modelo, no refletor BL, muda as características da foto.

Foram refeitas as leituras do fotômetro. Não mudou nada!

Concluído o assunto do dia, fotos continuaram a ser tiradas para treinamento.

"Amanhã faremos dois pontos com flash, e fotografia still."

Fim da aula.

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