terça-feira, 10 de abril de 2012

Módulo Estúdio - Aula 02.



"A luz é uma variável complexa, difícil de ser controlada."

Foram mostrados equipamentos de estúdio, usados no controle da luz.

Refletores, snoots, girafa, refletores, refletores abertos e ainda mais abertos, fresnel, sombrinhas (mais ou menos difusas), umas são usadas para reflexão e outras para difusão, flashes de estúdio (pontuais), gelatinas (que são filtros), rebatedores (branco e prata),

"Há um equipamento (o elipsoidal) como que um projetor, com o qual se projeta até a marca de um produtor de shows."

Para "Portrait", produtos, ou outras finalidades, estúdios específicos.

"Dentro de um conceito lógico, é reconstruída a realidade."

Como dar um clareamento com produção ou não de sombras.

"Podemos ir da sombra mais dura a mais suave ou não sombra, de acordo com o equipamento que uso."

Foram mostradas diferentes amostras de Gel. Um fundo branco pode com o uso dos filtros, tornar-se de cor.

Foi comentado como reproduzir o fogo de uma lareira, a partir do uso de refletores ajustados para as temperaturas avermelhadas, e com o artifício de para simular o movimento das chamas, usar o celofane vermelho recortado, preso em um cabo (pode até ser de uma vassoura), movido à frente da lareira.

A sombra depois de criada, não pode ser destruída. A menos que destrua a fonte de produção da sombra. Nem um outro refletor é capaz de destruir aquela sombra.

Técnica de eliminação de sombras, através da iluminação a partir de vários ângulos, com a criação de um cancelamento das sombras.

"Se tiver sombra só pode haver uma sombra."

Uma sombrinha grande pode não produzir sombra. Uma sombrinha pequena, uma sombra suave. Este o efeito da área da sombrinha.

'Toda área luminosa é multiponto."

Quando usamos um rebatedor, eliminamos sombra, temos isso sim, um clareamento.

- Quando decidir por uma luz suave ou dura?
- Depende da intenção do fotógrafo.
O rosto marcado de um homem idoso, se pretende-se ressaltar, usar luz dura!

"Dentro de um estúdio, nunca é de menos um accessório a mais."
Não existe o estúdio ideal. Os estúdios estão sempre se adaptando às necessidades que surgem.

"A iluminação plana é a iluminação sem sombras."

A técnica da iluminação lógica foi desenvolvida por um alemão chamado Éric Burtin.

"Toda a  iluminação já foi feita só é preciso observar a natureza." (frase do Burtin)

Aquela luz difusa da floresta, por exemplo, pode ser reproduzida em estúdio introduzindo "fog" e a partir daí, criando as mesmas condições presentes na natureza.

"Quero uma iluminação suave, aveludada, caindo sobre o carro."
(Quanto mais afastada a fonte de luz, mais suave, sutil, aveludada.)
A exigência acima, foi feita ao iluminador Éric Burtin, por ocasião de uma tomada comercial, em vídeo, à qual JJ esteve presente, pois o estava à época o acompanhando.
Foram 12 horas até que a solicitação pudesse ser atendida.

Visão geral dos esquemas de luz que usaremos durante esse módulo.

(Iluminação de  pessoas ou cenários. Não de paisagens.)

1 Ponto  - Luz principal, luz chave, Key Light (KL - abreviação na literatura técnica)

2 Pontos - Key Light (KL), Contra Luz, Back Light (BL).

3 Pontos - Key Light (KL), Back Light (BL), Luz Auxiliar, ou o que é técnicamente correto, Fill Light (FL) - "Aqui posso controlar contrastes."

Temos na natureza um sol, e no conceito de iluminação lógica, uma fonte básica de luz.

"Não há  relevo ou textura quando não tenho sombra."

"A iluminação é a arte de controlar a sombra." JJ.

1 Ponto

Ter intencionalmente um diafragma aberto ou fechado, para controlar a intensidade ( de luz), mas daí advém o controle também, sobre a profundidade de campo.

Também a KL, tem responsabilidade sobre a produção de relevo e textura.

Quando eu trabalho com um flash cuja luz entra em todas as depressões, não tem relevo nem textura. Eventos sociais, é assim. Uma sua característica.

Aviões em levantamentos de aerofotometria, voam a 45 graus para que todas as sombras sejam as mesmas em todos os levantamentos realizados.

Outro aspecto é o "Carácter", da iluminação, "Normal", "Anormal".
Qual o angulo máximo, aceito na nossa realidade?
Temos o sol como nossa referencia.
A linha dos olhos é dentro da minha visão de realidade, a linha do sol nascendo!

"Gelatina âmbar dá tom avermelhado.'

Tenho linha de iluminação normal, quando ela está acima da linha dos olhos.
Abaixo, não é natural, porque não é daí que vem a luz do sol. Usa-se quando quer deformar as pessoas. Presta-se bem, para fotografias de bruxos(as), por exemplo, em festinhas de Halloween, põe-se o flash (ou iluminação) de  baixo para cima, e pronto!

Fim da Primeira Parte.

Exibido um Pdf da Mako, para apresentação do kit básico de um estúdio, e demais equipamentos.

Esquema de iluminação, é esquema de iluminação! Não tem haver com flash.

A avaliação desse módulo será prática.
Com e sem flash.
Faltando dois ou três dias serão distribuídas as tarefas por grupo.
Elas serão sorteadas.

Será marcado uma hora para cada grupo utilizar o estúdio para a sua prática.
Individualmente, a avaliação será a partir da execução de dez fotos.

As linhas de flash são diferenciadas pelo número Guia.

ISO 100, a três metros, usa-se f 16, para um flash número guia 45. É portanto MUITA luz.

Mostrou o flash Mako 3003.

Depois accessórios:
Snoot (um tipo de refletor), vários tipos de refletores, filtros (gelatinas), sombrinhas, fotômetros, accessórios para manter a conecção do flash com a camera, sem perder as suas funções, ventiladores, o iluminador fresnel (o qual concentra os raios de luz), refletores soft light,

Falou sobre a "geladeira" construída com isopor, usada por quem trabalha com luz contínua, que dá uma luz muito aveludada!

Mostrado um kit pequeno. Na faixa de R$ 3371,00 + 15% de impostos.
Um kit para estúdio de médio porte, custa aproximadamente 8000 reais.
Garantia de 3 anos.
"A Mako tem produtos de boa qualidade."

Para quem trabalha com fotografia de Still Life, custa R$ 5400,00.

Photogene Box PBF-45 para fotografar jóias. É levado para a joalheria. É pequeno, é portátil.

Há estúdios com estrutura metálica e lonados, para ser montado em locais de eventos.
São muito caros.

Há estruturas apropriadas para o campo. Associadas a fundos de exclusão, azuis, vermelhos e verdes, além de outras diferentes texturas para usar como fundo.

WWW.mako.com.br

Foram mostrados:

Flash de magnésio, os primeiros a serem usados.

Flash a lâmpada.

Flashes eletrônicos.

Os primeiros inteligentes, lançados pela Nikon, na década de 80.

"Cada metro um diafragma. Estou com f8, afasto 1 m, vou para f5.6."

F/Stop = GN / distancia do flash ao objeto.

Usar para saber a distancia máxima que pode ser usada com o seu flash.

Mostrados refletores e difusores para usar com os flashes.

Flash para macro fotografia.
Para usar na extremidade das lentes.


Usado também na fotografia em geral.
Dá um efeito de preenchimento legal!

Light Paint  com flash.
Foi comentado e mostrado fotos de Flash - Light Paint.

E finalmente, a demonstração de fotos em estúdio.
Demonstrações de posição de luz, para observar as diferenças.

A posição clássica da luz chave, é aquela que faz o sol entre as 9 e 11 h.
Incidência da luz a 45 graus, e daí em linha horizontal do objeto até a câmera.

"Iluminação frontal engorda uns três quilos!"
Com 45 graus, como na clássica, acima, aparência normal.
Com lateralidade, emagrece.

Foram feitas várias fotos:
Posição luz sobre a câmera, depois um pouco mais alta, agora a mais clássica, 45 graus, depois uma meio lateralizada, depois de cima para baixo, essa também dos dois lados, e ainda uma final, de baixo para cima e bem próxima.

A lâmpada usada, de 1000 Watts.

Foram mostrados os diferentes resultados de acordo com as formas particulares de iluminação de um ponto utilizadas.

Amanhã continuaremos, quando será feita utilização do fotômetro.

Fim da Aula.

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