sexta-feira, 13 de abril de 2012

Módulo Estúdio - Aula 05.

João Manoel
(Foto de Estúdio três pontos, luz contínua - Aula de hoje)




A exposição de fotografias do grupo será dia 23, segunda feira.

A avaliação será na quarta feira dia 18.

Uma hora de duração para tudo.

Cada membro do grupo terá que fazer no mínimo dez fotografias.

A avaliação será do grupo e também individual.

Haverá um intervalo de 15 minutos ao final, para que as fotos que não tiverem ficado boas,  possam ser apagadas.
Só devem ser entregues para avaliação, as fotos realmente boas.

Na segunda feira serão formados os grupos e sorteados os exercícios.

Inicialmente foram exibidas as fotos de ontem.

Já fizemos a montagem de dois pontos luz contínua e com flash.
Já fizemos a fotometria sem flash e com flash.

Hoje faremos a montagem de três pontos.

JJ Comentou então sobre cores.

Luz - temperatura de cor.

O vermelho é sensorialmente, uma cor mais quente.
O azul, mais frio.

Entretanto, fisicamente, o vermelho em Kelvins 1200 e o azul 11000.
Isto é, fisicamente é o contrário do sensorial.

A temperatura da cor com tempo nublado é portanto maior do que com sol, quando há uma presença maior do vermelho.

Temperatura menor que a realidade, torna a foto azulada.
Temperatura maior que a realidade, torna a foto avermelhada.

Foram mostradas Luz - gelatinas 3.2/5.6 K.
De CTB a 1/4 CTB.
Elas aumentam a temperatura de cor.

Em um ambiente onde trabalham fotógrafo e cinegrafista, a luz usada para iluminação artificial é 3200 Kelvins e o flash do fotógrafo 5400. Para conseguir uma compatibilidade das luzes, a gelatina azul deve ser usada para elevar a luz continua ambiente, ou uma gelatina outra para baixar a temperatura da luz do flash. E ajusta-se nesse caso a temperatura da câmera para 3200.  Usa-se o flash  sem o ajuste para flash, já que estou usando o filtro!

Se não compatibilizar: o fotógrafo com o ajuste de temperatura para flash, 5 400 em
Kelvins, fará fotos com um ajuste acima da realidade e obterá fotos avermelhadas.

Luz artificial 3 200 em Kelvins.

Tipos de lâmpadas.
Algumas não são fotográficas, como é o caso das lâmpadas de sódio, são iluminação de rua. Não tem azul, vermelho e muito menos verde! As leituras de cor são feitas justamente nos extremos.

A sombra provocada pela luz principal é controlada pela luz de preenchimento, a qual tem intensidade igual ou menor que a KL.

A contra luz não deve penetrar a objetiva.

Iluminação - esquemas básicos.
Foram mostrados pdfs.
(Autorização apenas para exibição)

Site: lumatec.com.br  indicada para maiores informações.

Fim da primeira parte.

A segunda parte da aula foi dedicada à montagem do estúdio para a prática a três pontos.

Em linhas gerais eu descreveria da seguinte maneira, as observações feitas por João José, sobre a preparação do estúdio:

Nesta técnica onde usamos três fontes de luz, a principal, ou Key Light é assim considerada, porque o diafragma é determinado em relação a ela. O seu posicionamento em relação a (o) modelo, é fronto-lateral. Se de um lado ou de outro, isso vai ser definido em função da fotogenia da (o) modelo. Podemos usar, e esse foi o caso da montagem que hoje foi feita, uma KL embaçada e uma contra luz dura. A Key Light foi para conseguir esse efeito, coberta por um celofane que atua cominem filtro, modificando as condições naturais daquela luz. A contra luz, lá no fundo, tem bandeiras para posicionarmos de modo a direcionar a luz para o objeto, e delimitar a área fotográfica, evitando que alcance até lá a sua luz. O seu posicionamento deve ser de modo a assegurar que não possa ocorrer entrada de luz na objetiva da câmera, a qual é posicionada à sua frente. Como as bandeiras esquentam muito, a sua manipulação é feita usando uma proteção térmica para a mão, que pode até ser um pegador de roupa. A terceira fonte de luz é a Fill Light ou luz de enchimento, localizada lateralmente a linha que faz a KL e a BL. A intensidade de luz da FL, não deve ser maior que a da KL. Deve ser igual, ou menor. O seu objetivo é controlar a sombra. Como pretende-se atenuar a sombra a uma sua presença aceitável, o FL foi posicionado para iluminar a parede branca do estúdio, que serviu assim de um rebatedor.
Com as três fontes ligadas, foram feitas as medições de diafragma, começando pela utilização do fotômetro para medir a luz KL. Os ajustes recomendados para a câmera, foram os seguintes:
A temperatura da luz, porque trata-se de luz artificial, foi configurada para 3 200 em Kelvins. O balanço de brancos foi configurado para incandescente. O ISO para 400.
A abertura do diafragma, f /5.6 e a velocidade 1/60 seg.
A medição inicial da KL resultou na indicação de f/5.6.
Caso tivesse havido a necessidade de aumentar um pouquinho o seu grau de luminosidade, poderíamos ter feito aproximando um pouco a fonte da luz, lembrando que para cada metro que aproximarmos a fonte de luz, reduzimos um ponto no diafragma.
A fonte de luz Back Light, pela sua localização, pois não está em tripé, está fixa na parede,
é mais difícil de ser ajustada.
A medição da BL com o fotômetro, indicou um diafragma meio ponto superior aos f/8 pretendidos, pois a intenção foi deixar a BL com luz dura de intensidade um pouco superior a da KL. Isso daria uma intensidade de luz vindo lá de trás satisfatória para o efeito de ressaltar levemente o contraste e o relevo, como observado pondo a palma da mão para nela apreciar esse efeito.
Um filtro - celofane reduziu em meio ponto a luz da BL, deixando-a ainda assim mais luminosa que a KL.
O contraste utilizado foi de 3:1, que é o que se tem quando usamos a luz de preenchimento (FL) com metade da intensidade da luz da Back Light.
Se usássemos FL=KL, o contrastecseria 2:1.
Para assegurar essa intensidade, precisamos já que a KL estava com luminosidade correspondente a um diafragma de 5.6, ajustar a luminosidade da FL para um ponto a baixo, isto é, f/4.0. Isso foi conseguido encontrando uma posição para a luz de enchimento, usada voltada para a parede, que resultasse em uma leitura do diafragma de f/4.0.
Foi feita a observação segundo à qual, podemos usar um fotômetro que faça a leitura direta da luz, fornecendo a medição em LUX. Nesse caso, em lugar de raciocinar com diafragmas, a leitura se torna mais direta. Se a KL é de 1000 Lux, para ter um contraste de 3:1, deverei ter na BL, 500 Lux!

Após a primeira parte de fotos realizadas nessas condições inicialmente estabelecidas, a única modificação feita consistiu de colocar um celofane âmbar sobre a BL, para um efeito diferenciado na foto, mas que seria mais pronunciado em modelo com o cabelo ruivo ou pelo menos, tendendo para o ruivo.

A intensidade da BL reduziu um pouco com a utilização do filtro, mas o fato de termos introduzido uma coloração âmbar, ainda permaneceu efetivo o efeito provocado pela BL.

No mais, na honra da foto, foi alertado para que a câmera deve estar ajustada para as condições pré-estabelecidas, além de estarmos atentos para que o recomendável é usar o foco manual.

Erros de composição em estúdio são inadmissíveis, porque injustificáveis. Prestar atenção no fato de que o  formato vertical é o mais adequado nesse tipo de foto, embora o horizontal também possa ser usado. Quando a modelo abrevie braços, por exemplo, há uma condição que deve favorecer o uso do formato horizontal.

O restante da aula consistiu em seções de fotos.

Fim da aula, fim da semana...

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