sexta-feira, 9 de março de 2012

ME - Aula 17






Continuando o assunto cores.

Trabalhando com cores com o sistema aditivo e subtrativo.

No sistema Aditivo: Partimos do preto para adicionando o azul, o vermelho e o verde, obter o branco.

No sistema Subtrativo: Fazemos o caminho oposto do aditivo. Partimos do branco e retirando cores, chegamos ao preto.

Ter sempre em mente os dois triângulos inversos.

Azul + Vermelho = Magenta

Azul + Verde = Cian

Azul + Amarelo = ?

(Como o Amarelo = Verde + Vermelho, e Vermelho + Verde + Azul = Branco; Azul + Amarelo = Branco, pois  é o mesmo que Azul + (Verde + Vermelho) = Branco.

Do mesmo modo raciocinamos para obter o resultado das demais combinações.

Verde + Magenta = ?

Vermelho + Cian = ?

Por exemplo:


Magenta = Azul + Vermelho.

Logo, Verde + Magenta = Verde + Azul + Vermelho = Branco.

Como a combinação Azul + Amarelo = Preto, e para ilustrar a consequência prática dessa combinação, JJ mencionou que tendo ido fotografar uma gravação de uma banca cover da banda calipso (  :-)))  ), encontrou a iluminação de fundo em azul. Tendo observado que as roupas das participantes da banda eram amarelas, alertou o responsável pela iluminação para a necessidade de fazer alterações na iluminação.

Como a princípio não foi ouvido, ao tentarrem iniciar a gravação, o diretor da gravação observou o efeito preto nos vestidos das cantoras e indagou ao JJ se as câmeras não estariam desajustadas! Somente depois de informado para o problema detectado com a iluminação, foi possível após o retardo de uma hora no inicio dos trabalhos, conseguir resolvê-lo.

JJ ao falar sobre o quanto é ilusório o que vemos, suscitou alguns comentários de Botelho sobre o quanto a ele sempre intrigou esse aspecto da vida.

Frases soltas em torno do desenvolvimento das conversas nesse contexto:

"O álcool entra a verdade sai."   Chai
"O álcool entra a verdade entra." Rita

Continuando, comentários sobre a Luz Natural e a Luz Artificial.

Há importância em saber as proporções de R de G e de B, para ser possível equilibrar e conseguir o branco.

Perguntou Cláudia:
Tem como mensurar as proporções de R, G eB na luz do sol?

Sim, com o espectômetro, respondeu JJ.

Comparação entre as escalas Celcius e Kelvin.

Na escala Kelvin, o zero coincide com a temperatura onde ocorre a paralização das moléculas.

O 232 negativo da escala Kelvin, correspondendo ao zero na escala Celcius.

Ao associar-se a cada luz uma temperatura em graus Kelvin, temos:

Luz natural  5500 K

Luz artificial 3200 K

Há produção  artificial, de luz fotograficamente natural, assim como de luz artificial.

Os flashes fotográficos tem por proposta a padronização da sua luz como sendo de luz  5400 graus Kelvin.
Isso significa que deve produzir a luz do sol.

conceito de corpo negro:
Zero graus Kelvin.

O espectro de luz visível começa no vermelho e vai no outro extremo, ao azul.

Abaixo do vermelho vem o infra vermelho.
Acima do azul o ultra violeta

Cores do espectro visível.

O infra vermelho não precisa de luz. A luz é de todo corpo.

Quando saem todos da sala, o calor é registrado. O calor que fica mesmo depois das pessoas haverem saído.

 Os 1000 (ou 1200) graus Kelvin é o limiar de visão da luz.

Como ao aquecer uma barra metálica, ela pode estar super quente, mas ainda sem ter alcançado a visibilidade. Uma cobra, porém já estaria vendo, pois tem a capacidade de ver na faixa do infravermelho.

Quando o ferreiro vê sair do vermelho para o amarelo, sabe que está  mais quente. Depois começa a emitir a frequencia do verde... Depois do azul...

Qt diferentes de azul e de verde ocorrem à medida que a temperatura aumenta.

Há uma Padronização em 3200  graus Kelvin para compatibilidade (das luzes artificiais) com padrões fotográficos.

Padronização onde há  iluminação artificial.

O tamanho do refletor não modifica a proporção das cores. Não importa também a potência. .

Curvas de temperatura de cor.

O espectro aumenta do vermelho, de freqüência menor, para o azul de freqüência maior.

O ponto G é importante até na calorimetria.

Todas as curvas tem o ponto G como equilíbrio.

Um dia nublado tem temperatura de cor maior que um dia de sol.

Temos 11 000 graus Kelvin com o tempo nublado, pois há mais azul na proporção das cores básicas na formação da luz.
Temos 5500 graus Kelvin em dia de sol.

Me interessam as proporções e não a quantidade.
Posso  usar o cinza em lugar do branco, pois o cinza também reflete RGB
Usamos o cartão para dar a referencia ao sistema.

Me interessa fotograficamente a proporção de RGB na luz.

As frequencias  do vermelho  não passa pela nuvem, as do azul o azul passam.
Desequilíbrio maior do que em um dia de sol.

As nuvens servem de rebatedor.

Fotos com luz natural podem sair azuladas, se não forem compensadas.

O Color Check é um cartão (custa  R$ 600,00) e é usado para permitir uma referência no Photoshop a fim de obter cores reais na fotografia.

Grelha é a tradução horrível para grid.

No Menu de disparo, temos em nossas câmeras o Balanço de Brancos.

Qualquer automático só precisa saber quanto tem de vermelho e quanto  tem de azul.

(Isto é, durante o meio clique, a câmera faz a leitura das cores que provem da fonte e basta saber a proporção de vermelho e de azul, para deduzir o quanto tem de verde e assim identificar a curva de cores digital que deve usar. Só que como também já foi dito, o automático se engana!)

Quando sefaz trabalhos profissionais, não se usa o automático.

A unidade cromática faz parte do trabalho profissional.

O ajuste de banco no meu equipamento, a compatibilidade de curvas, é importante no meu trabalho.

Foi chamado a atenção para que há um pequeno manual em muitas das câmeras, como ocorre nas Nikon a partir da D90. Apertando o botão que contém uma interrogação, você terá uma explicação da função então selecionada.

Balanço de brancos.

O Automático vai de 3500 a 8000 graus Kelvin.

Luz Incandescente, corresponde a  3000 graus Kelvin.

Sobre a luz Fluorescente, a Nikon tem 7 diferentes tipos de ajustes, para as luzes fluorescentes.
Dentro de um rigor fotográfico, considera várias diferenças, a começar pela fluorescente "luz dia".

As temperaturas associadas a outras luzes:

Luz solar direta 5200 graus Kelvin.

Flash 5400 graus Kelvin.

Nublado 6000 graus Kelvin.

Sombra 8000 graus Kelvin.

Quando temos uma câmera que permite o ajuste de temperatura, isso é muito confotável.
A Nikon permite escolhermos entre várias temperaturas, aquela que pretendemos para fotografar com uma determinada luz. Cada número indica uma curva.

A quantidade de luz não influencia a cor.

A quantidade de luz, compensamos com o diafragma, velocidade...

Se eu quiser o branco correto, tenho de levar em conta a temperatura das cores ambiente.

Na Predefinição temos como saber da fonte de luz, e qual as proporções de cores básicas que estão presentes.

Sempre que eu compatibilizo as minhas curvas de cores com a realidade do ambiente, vou encontrar o branco perfeito.

No caso de trabalhando com Fash, usar a curva para flash 5400 graus Kelvin.

Em Shows usar  3000 graus Kelvin.

Se eu tenho o "k-zinho" (referindo-se ao K de Kelvin no Menu para ajuste da temperatura), busco encontrar o que está mais próximo.

A partir daí ele não flutua mais!
(Flutuaria se deixasse em automático.)

Vamos supor, a realidade é a luz do dia, 5500 graus Kelvin, mais ou menos equilibrada.
Se escolho a curva 3000 graus Kelvin, isto é, se é essa a curva que uso na câmera, o que acontece?

Tem uma incompatibilidade entre  minha curva eletrônica e a realidade.

A camera amplificará o azul,  porque verá menos azul do que o presente. Vai complementar com mais azul do que o necessário. A foto vai ficar azulada.

JJ costuma trabalhar com mais ou menos 400 graus Kelvin de cada temperatura, conforme prefira a foto mais avermelhada ou azulada. Mais fria ou mais quente.
(Isto é, determinada a temperatura da cor que expressa a realidade, JJ usa o ajuste na câmera, 400 graus Kelvin para mais ou para menos, dependendo do resultado pretendido)

Por exemplo, uma foto dentro de uma câmera frigorífica, se diminuo um pouquinho, dou um reforço de azul.

Em uma cozinha, posso querer a foto com ênfase para uma cor mais quente. Quente não no sentido fotográfico, e sim no sentido sensorial. 

Sensorialmente o vermelho é quente.
Na fotografia o quente é o azul.

Se tirando a foto em determinado ambiente, como a nossa sala de aula com 4000 graus Kelvin ficou azul, estou abaixo da realidade. Isto é, a curva que escolhi está abaixo da realidade. Aconteceu uma compensação do azul maior que a necessária.

"Fazer bem feito sempre, não importa se cobrando caro, ou de graça. Trata-se do nome profissional de cada um. Melhor fazer de graça do que cobrar barato."

 A temperatura da luz da nossa sala de aula, quando medida anteriormente, resultou em algo em torno de 3600.  ou 3400 graus Kelvin.

Teremos mais duas aulas sobre cores, e uma terceira aula prática externa.
 A primeira, delas será provavelmente para o Mercado da Madalena.

A aula prática final, levará em conta a Composição. A questão artística da foto.

Fim da aula.

Observação: Devido a cirurgia que JJ fará na segunda feira, dia 12, a próxima aula ficou marcada para o dia 14, quarta feira.

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